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VIDA URBANA

UEPB reduz número de vigilantes e preocupa servidores e alunos

Instituição não tem muros e portões para restringir o acesso ao seu interior, conta apenas com segurança privada.

Publicado em 21/10/2015 às 9:00

Assaltos em pontos de ônibus, locais pouco movimentados e até roubo de veículos são casos violentos e que já se integraram à rotina da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), no campus I, em Campina Grande, deixando estudantes e funcionários inseguros. O problema é que a instituição, que não tem muros e portões para restringir o acesso ao seu interior, conta apenas com segurança privada para garantir a guarda do local. Situação que deve ficar ainda mais delicada com a demissão de pelo menos 60 vigilantes da instituição, que ocorreu na última semana, segundo informações do Sindicato de Vigilantes de Campina Grande.

Conforme o sindicato, as demissões atingiram a instituição em vários setores, mas a maior redução foi no campus de Campina Grande, onde 48 vigilantes perderam os postos de trabalho. Além do campus I, também houve corte de vigilantes no Museu de Arte Popular, Museu Assis Chateaubriand e Furne. Os demais cortes aconteceram nos campi de João Pessoa, Lagoa Seca, Catolé do Rocha e Monteiro. Antes da redução, a UEPB contava com 186 vigilantes, incluindo terceirizados e efetivos. Agora o número vai ficar restrito a 110 funcionários em todos os campi e órgãos da instituição, segundo a coordenação de segurança da UEPB.

A medida de redução de gastos foi anunciada em março deste ano pelo reitor da UEPB, Rangel Júnior, que defendeu que os gastos comprometiam grande parte do orçamento da instituição e por isso foram revistos. Com isso, a comunidade escolar teme que a violência vire rotina no local. “Quase diariamente a gente sabe de assaltos ou de tentativas aqui, porque é um lugar grande, esquisito. É uma situação preocupante”, desabafou a servidora Pollyana dos Santos.

A redução preocupa também estudantes da UEPB, principalmente os que precisam frequentar o local no turno da noite. Segundo a aluna do curso de Geografia, Evellyn Silva, quanto menos seguranças na instituição, mais amedrontados os estudantes ficam. “Eu me sinto insegura a todo momento na universidade, seja quando estou indo para a sala de aula ou até mesmo quando saio para pegar o ônibus de volta para casa, já que há pouca iluminação no campus. Geralmente combinava com amigos para sairmos juntos, já para ficarmos menos expostos em situações de violência. Quando as aulas retornarem, a situação será complicada.”

Entretanto, mesmo com a redução do quadro de vigilantes, o coordenador do setor, Joel Furtado, alegou que a segurança da instituição não será afetada. “Não vai ter maiores problemas, nem para os estudantes, nem para os funcionários. Estamos investindo na parte de monitoramento, já instalamos cerca de 200 câmeras, além de contar com segurança motorizada. Esse estudo foi feito com muito cuidado, trabalharemos novas propostas, mas sem perder a qualidade no serviço”, disse.

Ainda segundo o coordenador, em aproximadamente 30 dias será realizada uma seleção simplificada para a contratação de novos seguranças. “Nessa seleção pública muitos desses vigilantes poderão ser contemplados, inclusive porque eles têm um bom currículo”. Joel Furtado afirmou ainda que o contato com a Polícia Militar é permanente para garantir as rondas no local e que existe um projeto para a instalação de um posto de polícia.

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Jornal da Paraíba

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