COTIDIANO
TRE define para 16 de maio as novas eleições em Itapororoca
Dias antes da aprovação da resolução, prefeito cassado Celso de Morais Andrade Neto (PMDB), entrou com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral para voltar ao cargo.
Publicado em 13/04/2010 às 8:25 | Atualizado em 26/08/2021 às 23:36
Bartolomeu Honorato
Do Jornal da Paraíba
A Justiça Eleitoral da Paraíba marcou para o dia 16 de maio a realização de novas eleições no município de Itapororoca. O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) ainda estabeleceu a partir de 24 de abril o prazo para que ocorram convenções partidárias, registro de candidatos, impugnação de chapas e propaganda eleitoral. A resolução n.º 04/10 foi aprovada ontem, na sessão administrativa do Tribunal, a partir de um recurso interposto pelo PRB no TRE.
O recurso de nulidade do pleito eleitoral de 2008, movido pelo PRB, foi contra decisão do juiz da 7ª Zona Eleitoral, que indeferiu a realização de novas eleições em Itapororoca, determinando a diplomação de Celso Morais, segundo colocado.
Dias antes da aprovação da resolução, o prefeito cassado de Itapororoca, Celso de Morais Andrade Neto (PMDB), entrou com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para voltar ao cargo e anular a decisão do TRE do dia 5 de abril deste ano. A Corte determinou a realização de novas eleições em Itapororoca e a posse do presidente da Câmara Municipal, Erílson Cláudio Rodrigues (PTB), no Executivo local até o dia do novo pleito.
“Celso entrou com um mandado de segurança na última sexta-feira, no TSE. O pedido é que seja concedida uma liminar para ele voltar à Prefeitura de Itapororoca. O caso está com o ministro Ricardo Lewandowski, que deve decidir hoje sobre o processo”, explicou o advogado do ex-prefeito, Edward Johnson Abrantes. A Justiça da 7ª Vara Eleitoral havia cassado o registro de candidatura de José Adamastor (DEM), mesmo assim, ele continuou na disputa e venceu o pleito em Itapororoca com 5.319.
O segundo colocado de Itapororoca foi Celso Neto (DEM), que obteve 4.608 sufrágios, entrou com um processo na Justiça e acabou assumindo a prefeitura por ordem da Justiça da 7ª Vara Eleitoral. Depois, o TRE derrubou, no dia 5 deste mês, a decisão de primeiro grau por entender que Celso Neto obteve menos da metade dos votos válidos, ou seja, 45%. Por isso, a Corte determinou a cassação de Celso Neto e a realização de novas eleições.
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