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VIDA URBANA

Cuidados básicos mantêm audição

Problemas de audição podem aparecer em qualquer idade, mas uso frequente de fones de ouvidos com com alto pioram a situção pais.

Publicado em 15/07/2012 às 14:12

Em uma reunião de família ou na mesa de um restaurante, você escuta as pessoas, mas tem dificuldade em compreender as frases ditas. Quase sempre pede para repetir. A situação muitas vezes passa despercebida, mas pode ser um problema sério e merece atenção. Na Paraíba, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 181.762 pessoas têm alguma dificuldade para ouvir; outras 41.908 têm grande dificuldade; e 6.470 não conseguem ouvir de modo algum. A deficiência auditiva, em alguns casos, pode ser evitada. Em outros, pode ser tratada.

O otorrinolaringologista Islan Nascimento explica que na infância as infecções e problemas congênitos são os mais comuns. A rubéola, lembra o médico, também se inclui entre as causas do problema, porém pode ser prevenida com a vacina. Nas pessoas de mais idade, a presbiacusia é a mais recorrente causa da perda auditiva, consequência do desgaste ocasionado pelo envelhecimento.

À medida que a pessoa envelhece, as estruturas do ouvido são afetadas, o que interfere diretamente na comunicação das pessoas idosas, as quais podem ficar isoladas ou mesmo entrar em depressão, devido ao constrangimento que muitas vezes passam. Para evitar ser motivo de chacota (por pedir para o interlocutor repetir a mesma frase várias vezes ou entender outra palavra), o idoso pode aos poucos deixar de conversar com os próprios familiares.

“A perda auditiva no idoso é um processo natural do envelhecimento, acometendo o ouvido em diferentes níveis, chegando em alguns casos a comprometer a sociabilidade entre amigos e familiares”, afirmou o otorrinolaringologista Leonardo Fontes Silva. Quando os sinais de alerta forem percebidos, o ideal é procurar um especialista imediatamente.

A perda auditiva também pode ocorrer quando há uma exposição excessiva dos ouvidos a músicas altas pelo fone de ouvido. Nesse caso, os adolescentes são os mais afetados. Mas é importante lembrar que a perda é lenta e gradativa e só será percebida anos mais tarde. “Quando alguém passa horas ouvindo música em volume alto pelo fone de ouvido, pode desenvolver algum problema auditivo. É preciso ter atenção”, alertou Islan Nascimento.

Os ruídos intensos e constantes podem causar problemas em qualquer pessoa, independentemente da idade, mas os adolescentes costumam ser os mais afetados. Trabalhadores expostos a ruídos constantes também podem ser prejudicados, por isso é fundamental o uso de equipamentos de proteção individual, os quais devem ser disponibilizados pela empresa. “É outra causa que podemos prevenir”, declarou o otorrino Islan.

Há um consenso de que ruídos acima de 85 decibéis são tolerados pelo ouvido humano pelo período máximo de oito horas. Quando o barulho supera os 115 decibéis, é possível que resulte em lesões auditivas em pouco tempo de exposição. Os sintomas clássicos do problema são: escutar uma conversa, mas não entender as palavras; pedir para que o interlocutor repita as frases com frequência; zumbido no ouvido; dentre outros.

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Jornal da Paraíba

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