VIDA URBANA
MP decide interditar UTI neonatal do Isea em Campina Grande
Depois de reunião, na tarde desta quinta-feira (18), ficou decidido que a UTI será interditada até que o sistema de geração de energia seja trocado. Prazo é de oito dias.
Publicado em 18/11/2010 às 18:03
Da Redação
Com Informações do repórter Plínio Almeida, da TV Paraíba
Na tarde desta quinta-feira (18), em Campina Grande, foi realizada um reunião para tratar do problema pelo qual passa a UTI neonatal da maternidade do Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (Isea). Há cerca de uma semana, o setor está funcionando de forma improvisada em uma enfermaria, devido a problemas com a rede elétrica. Na ocasião, foi decidido que a UTI ficará interditada por oito dias até que o sistema de geração de energia da unidade, que é manual, seja substituído por um sistema automático.
Participaram da reunião o promotor de Justiça da Infância e da Juventude, Herbert Targino, o secretário municipal de Saúde, José Lavaneri, e representantes dos Conselhos Regional de Enfermagem (CRE), Regional de Medicina (CRM), da Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa) e da diretoria do Isea.
Há cerca de uma semana, a UTI neonatal do Isea vem funcionando de forma improvisada em uma enfermaria. Em condições normais, a capacidade máxima do setor é de dez pacientes. Mas, nas atuais circunstâncias, apenas seis crianças estão sendo atendidas.
Segundo o diretor administrativo do Isea, Eduardo Galdino, a situação vinha sendo mantida sob controle. Mas, a médica plantonista Fernanda Lira admite que as condições não são favoráveis. De acordo com a médica, a situação se torna precária, já que as janelas ficam abertas e os aparelhos de ar-condicionado não funcionam.
O setor precisou ser improvisado em uma enfermaria depois que duas notificações foram feitas à Procuradoria da Infância e da Juventude. Nos dois casos, problemas envolvendo a rede elétrica do setor impossibilitaram a utilização de incubadoras, respiradores e balões de oxigênio. As crianças precisaram ser removidas para outras unidades, como o Hospital Universitário Alcides Carneiro, da UFCG, e o Hospital da Fundação Assistencial da Paraíba (FAP).
Na reunião desta quinta, com base em laudos técnicos de especialistas em engenharia elétrica, ficou determinado que, para que a UTI neonatal do Isea volte a funcionar em plenas condições, o sistema de geração de energia da unidade, que é manual, precisa ser substituído por um sistema automático. Para tanto, o prazo estipulado foi de oito dias. Enquanto isso, o setor fica interditado, e as seis crianças internadas serão transferidas para o hospital da FAP.
O secretário municipal de Saúde, José Lavaneri, afirmou que será dado encaminhamento para que uma empresa de engenharia elétrica seja contratada para fazer a substituição do sistema de geração de energia. Segundo ele, a tentativa será de atender a exigência em tempo hábil.
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