Índios potiguaras soltam reféns após 32 horas

Os dois funcionários da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), mantidos reféns desde a manhã da última segunda-feira em uma escola da aldeia Ibiraquara, no município de Marcação, no Litoral Norte do Estado, foram liberados no final da tarde de ontem. Os indígenas entraram em acordo com os representantes do Ministério da Saúde e decidiram libertar os reféns, após 32 horas de cativeiro.

Além de pedir melhorias nas unidades de saúde, a principal reivindicação dos indígenas é a saída imediata da chefe da Sesai na Paraíba, Roberta Amaral, que foi mantida refém. Em nota, o Ministério da Saúde atendeu ao pedido dos índios e comunicou a dispensa da servidora, e outros funcionários, nomeados pelo governo federal, devem as sumir os trabalhos de gestão e assistência à saúde no Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Potiguara. Segundo a assessoria do Ministério da Saúde, os funcionários Roberta Amaral e Jean Miguel Formiga passam bem. A assessoria diz ainda que uma reunião com representantes do Sesai, Fundação Nacional do Índio (Funai) e Ministério Público Federal da Paraíba (MPF) será realizada no próximo dia 31.