VIDA URBANA
Hospital registra primeira morte por leptospirose este ano na Capital
Romero Rodrigues morreu na manhã desta terça-feira (17) de parada cardiorrespiratória. A leptospirose foi diagnosticada no último domingo, no Hospital Universitário.
Publicado em 17/05/2011 às 15:22
Da Redação
Com informações do Jornal da Paraíba
Morreu, na manhã desta terça-feira (17), Romero Rodrigues Fernandes, de 32 anos, de leptospirose. É o sexto caso e o primeiro fatal este ano em João Pessoa. A vítima morava do bairro do Padre Zé, estava internado desde esta madrugada no Hospital Clementino Fraga e teve uma parada cardiorrespiratória.
Segundo informações de sua irmã, Telma Rodrigues, o laudo médico apontou que ele morreu de leptospirose contraída, provavelmente, em água contaminada. Ela disse, ainda, que ele começou a apresentar os primeiros sintomas no último dia 9 e foi para o Hospital Edson Ramalho, onde tomou soro e foi liberado em seguida.
Como os sintomas persistiram, o paciente foi para uma policlínica particular no último domingo, onde foi informado que o seu caso não poderia ser tratado lá e que deveria se dirigir ao Hospital Universitário Lauro Wanderley (HU). Lá, foi feito um exame de sangue que possibilitou que os médicos diagnosticassem a doença.
Com insuficiência renal, Romero foi encaminhado pelo HU para o Clementino Fraga, onde existe uma Unidade de Tratamento Intensivo com equipamentos de diálise que estavam vagos para o paciente. Porém, devido à gravidade do problema, morreu às 11h.
A Secretaria Municipal de Saúde registrou, de janeiro até março deste ano, seis casos confirmados de laptospirose na Capital. Em 2010, ao todo, foram registrados 16 casos da doença, um deles fatal.
Saiba mais sobre a doença
A leptospirose é uma doença que é contraída através do contato com urina de rato. A assessoria do Hospital Clementino Fraga recomenda que, para prevenir a doença, deve-se fazer a devida higienização de potes e enlatados e evitar o contato com a água de alagamentos, onde a urina pode ser espalhada.
Ao se deparar com os sintomas da doença, como febre, dores musculares (principalmente nas panturrilhas) e icterícia (olhos amarelos), deve-se procurar o Hospital Universitário Lauro Wanderley, que é referência na cidade. O maior agravante da doença é a insuficiência renal, que torna o tratamento ainda mais complicado.
Ainda segundo a assessoria do Clementino Fraga, não existe tratamento específico para a doença, mas apenas para as suas complicações, como foi o caso de Romero, que teve que fazer uma diálise para tratar a insuficiência renal resultante da leptospirose.
Atualizada às 16h30
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