VIDA URBANA
Corpo de jovem morta em motel é liberado; laudo é inconclusivo
Gemol solicita outros exames que devem apontar a causa da morte da jovem que passou mal em motel da Capital na quinta-feira. Enterro será no cemitério Boa Sentença.
Publicado em 16/07/2010 às 11:30
Karoline Zilah
Mesmo sem detectar a causa da morte, a Gerência de Medicina e Odontologia Legal (Gemol) de João Pessoa liberou nesta sexta-feira (16) para velório e enterro o corpo de Jheny Penélope Almeida Brito, de 21 anos, que passou mal e morreu na quinta-feira (15) em um motel da Capital.
O velório acontece a partir das 13h na funerária Morada da Paz. A previsão da família é de que o corpo seja enterrado às 16h no cemitério Senhor da Boa Sentença.
A necrópsia foi feita nesta manhã, mas o laudo ainda é inconclusivo. Para a Polícia Civil, há indícios de que a jovem tenha sofrido uma overdose, devido ao suposto abuso de bebidas alcoólicas energéticas e consumo de cocaína.
Segundo a Gemol, foram solicitados mais exames para que as suspeitas da causa da mote possam ser esclarecidas. Serão feitas análises toxicológicas a partir de pedaços do baço, fígado, intestino e rins, além de exames anatomopatológico, de sangue, fezes, urina e secreção vaginal. Estima-se que os resultados saiam de 25 a 30 dias.
Jheny Penélope estava em um motel com o ex-atleta e estudante de Direito John Anderson Freire Santana quando passou mal. Segundo depoimento dele à delegada plantonista de Homicídios na Central de Polícia, Daniela Vicuuna, por volta das 6h ele percebeu que Penélope estava se debatendo na cama, então pediu ajuda a funcionários do motel para levar a acompanhante ao Hospital de Emergência e Trauma. A jovem morreu antes de chegar.
De acordo com a advogada de Anderson, Rafaela Santos, ele e a jovem estariam com um casal em um quiosque no Parque Solon de Lucena, quando decidiram ir para o motel por volta das 3h. Embora fosse noivo, ele costumava se encontrar com a moça. Já ela estaria morando com outro homem e teria um filho de três anos, segundo relatos de sua irmã.
O estudante ainda disse que Penélope passou a noite consumindo cocaína e ingerindo bebidas energéticas. Ainda segundo ele, ela seria usuária eventual da droga. A delegada Daniela Vicuuna não indiciou o estudante por considerar que ele não pode ser responsabilizado pela morte, uma vez que Penélope teria utilizado as substâncias por espontânea vontade.
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