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VIDA URBANA

BR-101 Sul concentra roubos de carga na PB

Seds aponta divisa com PE como ponto mais propício. Em 2011 foram 10 registros.

Publicado em 29/07/2012 às 8:00


“Medo a gente sempre tem, mas se equipa da forma que pode, pede proteção a Deus e segue viagem”. O relato é de Antônio Carlos, que atua como caminhoneiro há 41 anos e aponta o roubo de cargas como o principal vilão nas estradas do país. Na Paraíba, um ponto específico da estrada representa um risco iminente para assaltos e roubo de cargas. O trecho da BR-101 Sul, na divisa entre os estados da Paraíba e Pernambuco é apontado pela Secretaria de Segurança e Defesa Social do Estado (Seds) como sendo o mais propício a este tipo de crime.

De acordo com o delegado Isaías Gualberto, assessor de Ações Estratégicas da Secretaria de Segurança e Defesa Social do Estado (Seds), no ano passado foram contabilizados dez registros de roubos de cargas na Paraíba, sendo a maioria concentrada na BR-101 Sul, sobretudo nas proximidades do Posto Fiscal de Cruz das Almas, no município de Alhandra. Este ano a Seds ainda não dispõe de números referentes a roubo de cargas, porém Isaías Gualberto assegurou que foram poucos os registros deste tipo de crime.

O mesmo local é apontado pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas da Paraíba (SETCEPB ), como sendo o mais preocupante. Conforme o secretário executivo do sindicato, Jonathan Oliveira, por ser parada obrigatória para caminhoneiros, muitos veículos ficam vulneráveis à prática de assaltos.

“A fronteira entre a Paraíba e Pernambuco é o local mais crítico porque os veículos ficam parados por muito tempo no Posto Fiscal de Cruz das Almas. Por aquele trecho circula muita carga, o que chama a atenção dos criminosos”, disse Jonathan Oliveira.

Os profissionais que trabalham transportando cargas não escondem o receio de se tornar vítima do roubo de cargas. “Aqui na Paraíba por enquanto ainda é local mais tranquilo para trafegar, mas, apesar disso, o medo é constante. Contra nós o roubo nunca foi concretizado, mas já sofremos uma tentativa quando três homens fortemente armados saíram de um matagal e anunciaram o crime”, contou Juçara Ludovino, que acompanha o marido caminhoneiro pelo Brasil.

Apesar das estatísticas da Seds não revelarem um horário mais propício aos roubos, os caminhoneiros evitam trafegar após as 23h. O caminhoneiro Antônio Carlos sempre interrompe o trabalho às 23h. “Esse é o horário considerado mais perigoso pelos profissionais, porque ficamos muito vulneráveis. A escuridão facilita que os bandidos possam se esconder em matagais e nos surpreender”, disse.

Outro trecho apontado pelos caminhoneiros como perigoso, é a BR-230 na rodovia que corta a cidade de Santa Rita. “Por ali há muito trecho com canavial. Todo o percurso, até chegar ao Posto Fiscal na divisa com o Rio Grande do Norte, requer uma atenção especial”, revelou o caminhoneiro Emerson Santana.

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Jornal da Paraíba

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