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ESPORTES

'Pai do viagra', curandeiro prevê só empate na estreia e Brasil sem taça

Na tribo Shangana, onde chefão tem 77 anos, 25 filhos e duas esposas, vidente diz que só Robinho fará sucesso e que Espanha ficará com o título.

Publicado em 15/06/2010 às 8:06

Do Globoesporte.com

Conhecer a África do Sul é conviver entre a modernidade dos estádios da Copa do Mundo e a riqueza cultural do período pré-colonização. Hazyview, uma pequena cidade distante cerca de 60km de Nelspruit, uma das sedes do Mundial, abriga um dos poucos grupos nativos que restaram no país depois da chegada dos europeus. Apesar do isolamento da civilização, a tribo Shangana sabe que a bola rola pelo país, mas, segundo seus moradores, os deuses não têm notícias muito boas para a seleção brasileira.

O grupo é uma ramificação dos Tsongas, que habitam parte de Moçambique e rumaram para outras partes do continente. O estilo de vida é o mesmo dos séculos passados. Entretanto, o dinheiro e a tecnologia já chegaram, por lá. Nas paredes de barro, uma placa alerta aos espertinhos que o local tem vigilância 24h. Para adentrar ao vilarejo, só com o pagamento de R$ 25, para ajudar na conservação do espaço, como explicou o guia. Feito isso, a recepção é calorosa. Vestido com trajes típicos e até coberto por pele de leopardo, o chefe Ngobeni Sangona, de 77 anos, aparece para dar as boas vindas e se anima com a presença de brasileiros.

- Eu conheço o Kaká. O Brasil vai vencer a Copa. Gosto muito dos brasileiros – afirmou o chefe, revelando saber da existência do país através de amigos que planejavam fugir para a América durante o Apartheid.

Apesar da idade, o comandante da tribo mostra vitalidade. São nada menos que 25 filhos e três casamentos. Duas esposas continuam na comunidade (a outra morreu) convivendo harmoniosamente com o marido e dividindo o serviço diário, algo impensável na cultura ocidencial. Songona, aliás, garante que suas “obrigações matrimoniais” também são cumpridas.

São seis pequenas ocas que formam um círculo ao redor de algo semelhante a uma praça. Cada esposa tem sua própria casa, o que permite ao chefe dormir em uma delas a cada noite. Mas ele também tem sua prória morada para dias de, digamos, não muita disposição. As demais são para meninos, meninas e visitantes. Há também uma pequena cozinha. Os alimentos são preparados a lenha no chão. O prato principal é Kudu, com espinafre e batatas.

- Vivemos muito bem aqui. Não há briga. Há um respeito pelas leis – garantiu Ngobeni, que acha graça ao saber que, no Brasil, ter mais de uma esposa não é permitido.

A explicação para o poder do chefão está em uma trilha poucos metros acima. Lá mora Nkosi Sangona, filho de Ngobeni, e curandeiro da tribo. Ele promete resolver de problemas emocionais a físicos, passando pelos sexuais, com uma mistura de ervas guardada em uma garrafa. A receita, diz o mago, veio de Moçambique com os ancestrais por volta de 1830.

- É misturar com qualquer bebida que tudo fica bem. Nossa tribo sempre usou e os resultados são ótimos – jurou.

O curandeiro só não parece dar jeito no futuro da seleção brasileira na Copa do Mundo. Nkosi diz conseguir prever o futuro. Para isso, usa pedras da região e peças de dominó e um dado, além de, claro, mais R$ 25, também para “ajudar na conservação”. Nas visões dele, o Brasil terá uma estreia complicada diante da Coreia do Norte, nesta terça-feira, às 15h30min (20h30mnin na África do Sul), no Ellis Park, em Joanesburgo.

- Será um jogo difícil. O mundo todo estará olhando para o Brasil e, a maioria, querendo que ele perca. Vejo aqui uma grande chance de empate por 0 a 0 ou 1 a 1 – revelou.

Somente Robinho está em alta com os deuses africanos. Nkosi conta que o atacante terá um grande destaque no Mundial e conseguirá finalmente se firmar no futebol europeu.O desempenho do Rei das Pedaladas, inclusive, será muito melhor que o de Luis Fabiano, que, de acordo com ele, sucumbirá no torneio.

- Será a Copa do Robinho. Ele brilhará com muitos gols. Luis não irá tão bem. Fará alguns gols, mas não será decisivo – ressaltou o nativo, que conhece Ronaldo, Ronaldinho e Roberto Carlos.

A principal previsão ficou para o fim. O Brasil ganhará a Copa? O curandeiro acha bastante complicado e, atacando de comentarista, aposta na Espanha.
- O Brasil está forte, mas problemas fora do campo vão atrapalhar. Vejo um ótimo futuro para a Espanha – completou, descartando Itália, Alemanha e Holanda.

E que os deuses não digam amém.

Imagem

Jornal da Paraíba

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