icon search
icon search
home icon Home > cotidiano > vida urbana
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

VIDA URBANA

Tráfico de drogas é maior causa de homicídios

O delegado Francisco de Assis Silva, especializado em homicídios, disse que na última segunda-feira mais um ex-presidiário foi assinado no bairro da Glória.

Publicado em 21/09/2011 às 6:30

A disputa pelo controle dos pontos de venda de drogas está sendo apontada pela Polícia Civil como a principal causa de uma onda de violência registrada no bairro da Glória, em Campina Grande. De acordo com o delegado Francisco de Assis Silva, da Delegacia Especializada em Homicídios, as investigações apontam que os assassinatos ocorridos na área têm relação com o tráfico e o consumo de entorpecentes. Na última segunda-feira, mais um ex-presidiário foi morto na comunidade.

Com a morte de José Comes Francisco da Silva, de 36 anos, encontrado morto num terreno baldio na tarde da última segunda, sobe para seis o número de assassinatos registrados só este ano no bairro da Glória. A vítima foi executada com um golpe de faca-peixeira no pescoço e ainda ferido chegou a correr pelo bairro à procura de ajuda, deixando um rastro de sangue.

Para o delegado Francisco de Assis Silva, o Glória está na lista das localidades onde a presença de traficantes está aumentando o índice de criminalidade. “Identificamos que bairros como Glória, Cinza, Araxá e Promorar são regiões onde os homicídios têm relação com a venda e consumo de entorpecentes. Os traficantes que estão estabelecidos lá há muito tempo não admitem a entrada de novas pessoas tentando vender drogas, o que gera os conflitos”, informou.

A morte do vaqueiro Cosme ainda está sendo investigada. Além da possibilidade de relação com o tráfico, a polícia ainda apura se o caso pode ter sido motivado por vingança, já que ele já havia cumprido pena por homicídio e por ter sido acusado de estuprar uma criança na cidade de Queimadas, no Agreste. A agressão contra ele começou em um bar que a vítima costumava frequentar, mas a principal dificuldade da polícia é a falta de testemunhas. A população tem medo de denunciar.

Os moradores reclamam da presença dos traficantes e afirmam que atos de vandalismo também são promovidos pelas facções criminosas que usam adolescentes para a realização dos crimes. “Todo domingo aqui fica cheio de meninos vendendo pedra (crack) e depois de usar a droga eles saem quebrando tudo. Elas jogam pedras nas lâmpadas pra deixar tudo no escuro e atacar”, comentou um aposentado de 70 anos, que pediu para não ser identificado.


Polícia

A Polícia Militar informou, através da Assessoria de Imprensa, que atua na área com rondas preventivas para coibir os crimes e aumentar a segurança. Um posto da PM está instalado no bairro e, segundo os plantonistas, funciona 24h por dia. “Aqui impera a lei do silêncio, o que dificulta o trabalho da gente. Mas estamos de plantão o dia todo com dois policiais por turno”, disse o cabo Ricardo Moura, que trabalha na comunidade.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp