VIDA URBANA
Mais de 14 mil beneficiários não atualizaram 'Bolsa Família' na PB
Segundo dados da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Humano, na Paraíba há mais de 524 mil famílias cadastradas no programa.
Publicado em 18/03/2015 às 6:00 | Atualizado em 19/02/2024 às 11:09
Mais de 14 mil famílias da Paraíba podem ter o benefício do Bolsa Família cancelado se não atualizarem os dados até sexta-feira. Inicialmente, os usuários no Estado tiveram até 16 de janeiro para fornecer os dados para revisão. Desde então, 14 mil ainda precisam realizar o procedimento caso desejem continuar recebendo o benefício. A medida também vale para famílias que passaram a ter uma renda maior que R$ 154 por pessoa. Alguns dos usuários em atraso já receberam mensagens de alerta no extrato bancário.
Segundo dados da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Humano (SEDH), na Paraíba há mais de 524 mil famílias cadastradas no programa. As famílias convocadas para a revisão cadastral são aquelas identificadas na folha de janeiro e que no mês de dezembro imediatamente anterior completaram dois anos ou mais sem atualização cadastral.
Para realizar o procedimento de atualização, o responsável pela família precisa comparecer ao Centro de Referência e Assistência Social (Cras), ou nos postos de atendimento do programa instalados nos municípios. É necessário levar todos os documentos do responsável e dos demais familiares, além de comprovante de residência e comprovante de matrícula escolar dos filhos. Em Campina Grande, a atualização acontece na Rua Pedro II, 970 – bairro da Prata, e a movimentação tem sido tranquila. Em média dez famílias têm comparecido ao local diariamente.
Em João Pessoa, são onze Cras, instalados nos bairros Alto do Mateus, Cruz das Armas, Cristo Redentor, Gramame, Grotão, Ilha do Bispo, Mandacaru, Mangabeira, Treze de Maio, São José e Valentina de Figueiredo.
“É importante que essas pessoas procurem logo atualizar o cadastro para que não fiquem sem o benefício, pois sabemos que existem famílias na Paraíba que vivem em extrema situação de pobreza e possuem apenas este benefício como renda para sustento da família”, frisou a gerente de proteção básica do Estado, Ediclê Travassos de Lima.
Comentários