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VIDA URBANA

MPPB investiga morte de idoso no São Vicente

Hospital nega acusações e registrou boletins de ocorrência contra a promotora Sônia.

Publicado em 15/08/2014 às 18:02

O Ministério Público da Paraíba (MPPB) vai investigar as circunstâncias que levaram à morte de um paciente idoso no Hospital São Vicente de Paulo e a denúncia de que a unidade hospitalar está prestando um mau atendimento aos pacientes, sobretudo idosos.

A Promotoria de Justiça de Defesa do Cidadão de João Pessoa já requereu à direção do hospital a ficha de internação e cópia da declaração de óbito do paciente Cláudio Roberval, que morreu na quinta-feira (14), aos 72 anos.

De acordo com uma denúncia feita por telefone à promotoria, o idoso estava há três dias no hospital sem atendimento médico e, devido à gravidade do problema, foi conduzido ao Centro de Terapia Intensiva (CTI).

Após receber o telefonema, a promotora de Justiça Sônia Maria de Paula Maia foi até o Hospital São Vicente de Paulo para verificar a situação do idoso. Chegando lá, ela disse que foi impedida de entrar na unidade.

A promotora denuncia que no interior do hospital constatou problemas no atendimento oferecido a outros idosos que lá estavam.

A Promotoria também requereu à direção do São Vicente de Paulo as fichas de internamento e informações sobre o estado de saúde dos outros pacientes idosos que se encontravam no hospital, além de informações sobre a escala de serviço dos porteiros e funcionários do setor de emergência e acolhimento, que estavam trabalhando no dia 14 de agosto com suas respectivas funções.

Se a direção do hospital não apresentar as informações requisitadas no prazo de três dias, a promotoria vai encaminhar as denúncias a Delegacia do Idoso.

O que diz o São Vicente

Em nota oficial o instituto Walfredo Guedes Pereira, mantenedor do Hospital São Vicente de Paulo, esclareceu que os fatos relatados pela promotora Sonia Maria de Paula Maia sobre maus tratos a idosos e outros pacientes "não possui qualquer amparo fático".

Sobre a morte do idoso, o hospital justifica que "o paciente era portador de doença renal crônica, e o mesmo foi assistido de forma plena pela equipe de enfermeiros e corpo médico deste Hospital", traz a nota.

A nota acusa ainda a promotora de "ato abusivo" e de ter adentrado ao hospital de "forma intempestiva" e "sem aviso, de forma grosseira e abusando de sua autoridade para acusar de forma desmedida os profissionais que aqui exercem seu mister e por fim, atacar através da imprensa a imagem desta Instituição, centenária que por inúmeras vezes serviu a sociedade pessoense e paraibana".

Segundo o hospital, a promotora agiu de "forma grosseira e abusiva", deu voz de prisão a um funcionário e "acionou a Polícia Militar, para que fossem preso o referido funcionário e seu superior hierárquico sem qualquer motivo".

Em virtude dos fatos, a direção do hospital e os funcionários envolvidos registraram boletins de ocorrência na polícia e, segundo a nota, "as pessoas agredidas moralmente tomarão as medidas de estilo cabíveis, junto à autoridade policial e a Corregedoria do Ministério Público do Estado da Paraíba".

Imagem

Jornal da Paraíba

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