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VIDA URBANA

Epilepsia faz 257 vítimas em 5 anos na Paraíba, diz SES

Somente no ano passado, 52 paraibanos morreram em decorrência da síndrome, conforme dados da Secretaria de Estado de Saúde.

Publicado em 26/03/2014 às 6:00 | Atualizado em 16/01/2024 às 15:05

Hoje é o Dia Mundial de Conscientização da Epilepsia, que tem por objetivo quebrar as barreiras do preconceito acerca do problema. Segundo especialistas, a epilepsia é uma doença muito comum na população. Para se ter uma ideia, o Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) da Secretaria de Estado de Saúde (SES), contabilizou 257 mortes nos últimos cinco anos (2009-2013) tendo a epilepsia como causa determinante.

Conforme os dados, somente no ano passado, 52 paraibanos morreram em decorrência da síndrome.

O neurologista Artur Bernardes acredita que esses números podem ser ainda maiores, já que nem todos os casos são diagnosticados, a exemplo de uma pessoa que ao conduzir um veículo, sofre um ataque epilético e perde o controle da direção.

“Ele será contabilizado como vítima de acidente de trânsito, mas na verdade a causa foi a epilepsia e depois ele bateu com o carro. A epilepsia, em crises de grande intensidade e generalizada, pode ocasionar uma parada cardiorrespiratória, e consequentemente, resultar em morte”, considerou.

Artur Bernardes explicou que a epilepsia é uma descarga elétrica de neurônios, que ocorre quando, por algum motivo, o comando central no cérebro está desorganizado, o que pode gerar manifestações clínicas: as crises epiléticas.

A epilepsia pode ser considerada um sintoma de uma doença, síndrome (quando aliada a vários sintomas) ou doença, sendo esta última a mais estudada na ciência da neurologia, desde os tempos bíblicos, quando as pessoas consideravam o fenômeno epilético como um mal demoníaco, espiritual, segundo o especialista.

“É preciso se conscientizar que a epilepsia não é contagiosa, nem um problema espiritual, embora muitas famílias ainda acreditem nisso, e que as pessoas podem levar vida normal, desde que as crises sejam controladas. Para ser considerada uma doença, a epilepsia tem por característica crises convulsivas de repetição”, disse.

O neurologista ressaltou que o tratamento base para combater a epilepsia, é identificar a causa da crise, como consumo de drogas e bebidas alcoólicas, e aplicar o tratamento adequado.

“Nesses casos, como tratamento, haverá uma desintoxicação dessas substâncias, que resultarão no controle das crises. São várias as causas que podem findar nos ataques epiléticos. As crianças, por exemplo, costumam ter convulsão febril, que não é característico da epilepsia. Por isso, com medicação há um controle de temperatura e não das crises convulsivas”, explicou.

De acordo com o especialista, as crises epiléticas são de pouca duração e podem ser divididas em dois grupos: as que afetam apenas parte das estruturas cerebrais e as que afetam o cérebro como um todo, que podem evoluir para a convulsão propriamente dita, quando a pessoa cai no chão e se debate. “A pessoa pode apresentar somente uma dessas fases e ter uma crise parcial simples”, frisou.

Bernardes ainda elencou algumas características típicas das crises convulsivas, como a rigidez dos membros e os movimentos rítmicos, seguidos de uma queda. “Na crise clássica, a pessoa cai, começa a se debater, espumar, urinar, morder a língua, entre outros, pois os neurônios estão tendo uma descarga elétrica”, pontuou.

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Jornal da Paraíba

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