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VIDA URBANA

Memorial de frei recebe devotos

Espaço fica na cidade de Guarabira, no Brejo da Paraíba. Paraibanos se emocionam ainda hoje, ao recordar graças.

Publicado em 03/06/2012 às 16:03


Com a experiência de quem possui 66 anos dedicados ao trabalho religioso, o monsenhor José Nicodemos afirma, convicto, que conviveu ao lado de um santo. “Ele teve a vida toda dedicada às coisas de Deus. Vivia fazendo missões, celebrando missas, pregando nos quatro cantos do Nordeste. Era uma vida incansável. Em toda cidade que chegava, fazia pregações, ouvia confissões e operava obras. Eu mesmo já testemunhei muitos milagres”, revela. Nicodemos estava perto de Frei Damião no dia em que Solange chegou, desesperada, com o filho nos braços. A criança estava presa ao corpo da mãe, por um pedaço de lençol.

“Eu não aguentava mais ver o sofrimento do meu filho. Ele estava dentro de uma sala reservada e as pessoas diziam que ele não iria atender a mais ninguém. Precisei pular um banco e enfrentar uma multidão. Quando cheguei perto dele, disse: 'pelo amor de Deus, ajude meu filho. Ele nasceu com má formação no cérebro. Precisa fazer cirurgia, mas o médico não dava nenhuma garantia de sobrevivência. Se não operar, vai ficar com sequelas.

Se operar, pode morrer.'” conta.

Em meio ao desespero, a jovem acreditava que o filho poderia virar um anjo. Ainda na infância, ela ouvia algumas crendices que envolviam a vida de Frei Damião. Uma dessas crendices dizia que o religioso levitava, mas apenas crianças poderiam ver isso.

No entanto, aquelas que o vissem com os pés fora do chão se transformariam em anjos no céu.

“Meu filho estava sofrendo muito e o médico disse que ele não tinha chance de cura. Por isso, queria que, pelo menos, Frei Damião transformasse meu filho em anjo”, diz Solange.

Após a cura, a empresária se tornou devota e passou a engrossar a legião de seguidores que seguem os ensinamentos do religioso. “Ele era um homem humilde, que só pregava o amor, a santidade e a união entre as pessoas. Por onde passava, o povo demonstrava carinho por ele. Quando se hospedava na casa de alguém, dormia no chão, mesmo tendo cama disponível. Fazia isso em sinal de penitência”, destaca José Nicodemos.

Imagem

Jornal da Paraíba

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