icon search
icon search
home icon Home > esportes
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

ESPORTES

Com a cartilha de Magnano embaixo do braço, Brasil atropela a Venezuela

Na estreia do técnico campeão olímpico, seleção supera o nervosismo e vence sem sustos, com basquete equilibrado no ataque e forte na defesa.

Publicado em 07/08/2010 às 15:23

Do Globoesporte.com

A ansiedade, claro, estava lá. A enterrada bate no aro e volta, a bandeja teima em não entrar, o passe sai meio torto. Nada que alguns minutos de bola quicando não resolvam. Fato é que começou a Era Rubén Magnano na seleção masculina de basquete. O campeão olímpico argentino estreou no comando da equipe neste sábado, em Brasília, contra a Venezuela. Viu um time que, aos poucos, domou o nervosismo para seguir a sua cartilha, com uma defesa forte e um ataque nitidamente esforçado para trabalhar a bola. O resultado? Jogadores e comissão técnica juram que não estão muito preocupados com isso agora, mas em todo caso aí vai: Brasil 92 a 50.

A vitória coloca a seleção na final do torneio Super 4, ao meio-dia de domingo, contra Angola, mais uma vez no ginásio Nilson Nelson. No sábado, a torcida não compareceu em peso e deixou vazia a maior parte das arquibancadas. Apoiou os jogadores do Brasília, pegou no pé do eterno rival Marcelinho Machado e, entre aplausos e provocações, voltou para casa satisfeita.

E além do triunfo, viu Anderson Varejão anotar 13 pontos e ainda pegar nove rebotes. Marquinhos e Guilherme também conseguiram a mesma pontuação do ala-pivô. Do outro lado, Romero foi o cestinha, com 10 pontos.

O único senão para os torcedores foi não ter visto Nenê em quadra. Ainda se recuperando de lesões musculares nas panturrilhas, o pivô foi poupado – e também não deve jogar a final. Magnano mandou à quadra um time titular com Marcelinho Huertas, Leandrinho, Alex, Anderson Varejão e Tiago Splitter.

O jogo começou com a ansiedade típica de um primeiro capítulo. Com erros bobos no ataque e na defesa, o Brasil viu a Venezuela fazer 5 a 0 e só marcou sua primeira cesta com Splitter, aí sim em jogada bem trabalhada no garrafão. Logo depois, uma cravada de Alex no contra-ataque levantou a torcida pela primeira vez.

Seguindo a cartilha Magnano de basquete, a seleção tentava trabalhar a bola no ataque e procurava os pivôs. Aos poucos, foi se acertando. A três minutos do fim do período, outro símbolo do que o treinador pretende ver no Mundial: Varejão deu um toco no venezuelano, ficou com a bola e ligou rápido para Leandrinho, que completou a bandeja.

De repente, começou uma enxurrada de substituições. Magnano trocou o time todo ainda na primeira parcial. Terminou o período vencendo por 18 a 13, com Raulzinho, Marcelinho Machado, Marquinhos, Guilherme e Murilo. Marcelinho, claro, entrou sob vaias da torcida de Brasília, que não esquece a rivalidade do NBB.

No início do segundo quarto, o técnico argentino já tinha usado seus 12 jogadores, com as entradas de Nezinho e Hatila Passos. Aos poucos, o placar foi esticando e pulou para 11 a cinco minutos do intervalo.

Um dos favoritos da casa, Guilherme logo se pendurou com três faltas e voltou para o banco. A torcida também gritava por Nezinho e Alex, mas o anti-herói local, Marcelinho, foi conquistando a torcida aos poucos. Quando deixou a quadra a três minutos do fim do segundo quarto, tinha acertado duas bolas de três, e as vaias já se dividiam com os aplausos.

Ao fim do primeiro tempo, o saldo era positivo: apesar de alguns arremessos desperdiçados embaixo da cesta (incluindo duas enterradas), o aproveitamento geral era bom, e a defesa funcionava. No placar, vantagem ampla de 36 a 18 para o time da casa.

O panorama no segundo tempo foi bem parecido: diferença beirando os 20 pontos, jogo cadenciado e entra-e-sai frenético promovido por Magnano. Splitter passou pelo técnico e pediu para sair. Sentou-se ao lado do fisioterapeuta, com uma bolsa de gelo na coxa esquerda. A pequena contratura muscular será avaliada por um exame de ressonância magnética.

Curiosamente, foi aí que o Brasil deslanchou. Com Raulzinho, Alex, Marcelinho, Guilherme e Murilo, a vantagem no placar pulou para 27, e assim terminou o terceiro período: 63 a 36. No último lance do quarto, Raulzinho roubou uma bola, converteu a bandeja e ainda sofreu a falta. A torcida gritou o nome do garoto de 18 anos, que foi cumprimentado pelos companheiros.

O quarto período foi só para selar a festa entre o time e a torcida. Com direito a toco espetacular de Varejão na defesa e jogadas de efeito no ataque, o Brasil controlou o placar como quis. Continuou rodando o elenco, e a impressão é que Magnano continuaria fazendo trocas eternamente. Mas a sirene tocou. Fim de papo no Nilson Nelson, vitória tranquila na estreia do campeão olímpico.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp