VIDA URBANA
Local onde defensora morreu é cenário de mais um acidente
Mesmo sinalizado, cruzamento da Epitácio Pessoa com as ruas José Leite e João Domingos foi o cenário de mais uma batida, mas dessa vez não houve feridos graves.
Publicado em 26/01/2010 às 11:20
Karoline Zilah
Após a morte da defensora pública geral do Estado e de três pessoas da família Ramalho, o cruzamento da avenida Epitácio Pessoa com a rua João Domingos, no bairro de Miramar, na Capital, foi cenário novamente de um acidente automobilístico. A nova batida aconteceu na manhã desta terça-feira (26).
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) recebeu o chamado de socorro às 10h30 enviou uma ambulância até o local para prestar socorro às vítimas dos dois carros. As informações são de que dois carros vinham na Epitácio Pessoa no sentido praia-centro quando um carro encostou em um táxi que fazia uma manobra indevida.
Elijane Gonçalves Farias, de 48 anos, que estava em um dos veículos, foi encaminhada para o Hospital de Emergência e Trauma. Segundo o Serviço Social, ainda não é possível afirmar seu estado de saúde porque ela está em observação no setor de Emergência. O taxista não teve ferimentos.
Histórico de acidentes
Mesmo estando sinalizado, o cruzamento da avenida Epitácio Pessoa com as ruas José Leite e João Domingos, no bairro de Tambauzinho, é cenário constante de acidentes com carros. O mais recente teve como vítima a defensora pública geral do Estado, Fátima Lopes.
Ela e o marido se dirigiam à igreja às 6h do domingo (24) quando o veículo deles foi atingido por uma caminhonete que transitava no sentido Centro-Praia. Fátima morreu a caminho do hospital. Já Carlos Marinho Correia Lima, marido dela, está internado em um quarto no Hospital da Unimed e passa bem. O motorista da caminhonete, acusado pela polícia de ter provocado a batida, está detido na Central de Polícia. O advogado Abraão Beltrão informou que irá entrar com um pedido de habeas corpus.
No ano de 2007, três pessoas de uma mesma família se envolveram um acidente neste local, todos primos do cantor e compositor paraibano Zé Ramalho. No dia 6 de maio de 2007, morreram Antônio de Pádua Guerra Ramalho, Francisco de Assis Guerra Ramalho e Matheus Cavalcanti Ramalho.
O réu João Paulo Guedes Meira ainda não foi julgado. O advogado da família das vítimas, Ricardo Sérvulo, fez neste mês de janeiro um novo apelo às polícias da Paraíba e à Secretaria de Segurança Publica Estadual para que continuem as buscas para prender o acusado.
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