Juiz vota contra agravo de Cássio, mas processo sofre novo adiamento

Phelipe Caldas

O agravo regimental impetrado pelo governador Cássio Cunha Lima (PSDB) e pelo vice-governador José Lacerda Neto (DEM), que diz que seus direitos de defesa foram cerceados nas ações da FAC e do Jornal A União (que culminaram nas respectivas cassações de seus mandatos), voltou a ser discutido pela Corte nesta segunda-feira (10). O juiz Renan de Vasconcelos votou contrário ao agravo, seguindo o voto da juíza-relatora Cristina Garcez, mas um pedido de vistas de Carlos Sarmento adiou novamente o processo.

Esta já é a quarta vez que o processo entra na pauta de julgamentos. A primeira vez foi no dia 30 de outubro, quando Cristina Garcez declarou seu voto contrário ao agravo regimental. O seguinte a votar era Renan de Vasconcelos, mas este pediu vistas ao processo.

No dia 3 de outubro, Renan declarou que iria esgotar o prazo regimental do pedido, o que adiou novamente o processo. Na sessão de 6 de novembro, foi a vez do julgamento ser adiado por causa da relatora Maria Garcez ter faltado a sessão.

Até o momento, são dois votos contrários ao agravo, contra nenhum favorável. Ainda faltam votar quatro integrantes do TRE. O sétimo integrante, o presidente Nilo Ramalho, só vota se a contagem terminar empatada.