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CULTURA

Dona Ivone, primeira-dama do Samba será homenageada pelo Sambabook

Zeca Pagodinho e Caetano Veloso estão entre os convidados que interpretam sucessos da 'Rainha do Samba'.

Publicado em 11/08/2015 às 9:19

“Dona Ivone é o Pelé”, definiu o afilhado Zeca Pagodinho, que pediu autorização médica para suspender o repouso depois de uma operação de coluna no final do ano passado, para participar das gravações do Sambabook (Musickeria/Canal Brasil) da 'Rainha do Samba', com dois discos, DVD, Blu-Ray (a ser lançado no próximo mês), fichário de partituras e um livro discobiografia (Editora Sonora), de Lucas Nóbile.

Depois de João Nogueira, Martinho da Vila e Zeca Pagodinho, chegou a vez de reverenciar a 'primeira-dama do Samba', que também é a primeira mulher a ser homenageada pelo projeto multiplataforma.

Zeca Pagodinho interpreta 'Minha verdade' (composta por Dona Ivone junto com Delcio Carvalho). O Sambabook - Dona Ivone Lara ainda traz nomes como a paraibana Elba Ramalho cantando 'Sereia Guiomar' (novamente uma parceria da homenageada com Carvalho); Caetano Veloso mostra 'Alguém me avisou' e sua canção composta com Dona Ivone, 'Força da imaginação', ganha a voz de Arlindo Cruz; Leci Brandão canta 'Enredo do meu samba' e Zélia Duncan, 'Tendência' (ambas cocriadas com Jorge Aragão); Martinho da Vila interpreta 'Andei para Curimá', Vanessa da Mata apresenta 'Acreditar' (Ivone e Carvalho); Criolo sobe ao palco para interpretar 'Tiê' (Ivone, Helio e Fuleiro); e Adriana Calcanhoto acende o 'Candeeiro da vovó' (Dona Ivone e Carvalho), dentre outros.

Há também uma composição inédita da sambista, 'Amor relativo', criada junto com o seu neto, André Lara, Bruno de Castro e Diogo Nogueira, que interpreta a música.

“Samba pra mim é meu sonho preferido”, confessou a homenageada nos registros audiovisual. A afirmação se justifica tanto, que uma de suas canções mais conhecidas, 'Sonho meu' (imaginada junto com Delcio Carvalho), abre o projeto na voz de Maria Bethânia, e repetida no final, com a sua criadora se juntando ao coro de todos os convidados para o projeto.

Com 94 anos de vida, a cantora e compositora de Botafogo, no Rio de Janeiro, órfã muito cedo, dividia-se entre o samba e a profissão de enfermeira, estourando tardiamente como intérprete. Ela se tornou a primeira mulher a entrar para a ala de compositores de uma escola de samba do grupo especial (no caso a Império Serrano), em 1965, mas sua carreira só foi iniciada oficialmente em 1970.
Mais informações sobre o projeto (inclusive partituras dos mais variados instrumentos) podem ser encontrados no site oficial (www.sambabook.com.br/donaivonelara). Dentre as suas biografias, destaca-se Nasci para Sonhar e Cantar: D. Ivone Lara - A Mulher no Samba (Record, 180 páginas), escrita por Mila Burns e lançada em 2009.

Imagem

Jornal da Paraíba

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