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VAMOS TRABALHAR

Veja dicas para se manter ativo ou emplacar o 1º emprego após os 40

Mercado está mais flexível para quem agrega experiência de vida ao trabalho.

Publicado em 18/07/2010 às 7:51

Karoline Zilah

A criação de empregos com carteira assinada bateu recorde no país no mês de junho. De acordo com o Cadastro Geral de Empregados (Caged), a Paraíba acompanhou o ritmo e registrou o melhor resultado, em termos absolutos, em toda a série histórica do Caged. Foram 2.587 oportunidades. Para a economista Lúcia Motta, especialista em Recursos Humanos, estes números refletem a situação privilegiada do crescimento econômico brasileira. Segundo ela, este mercado em plena expansão está mais flexível, abrindo mão de critérios discriminatórios adotados anteriormente, como a distinção por sexo, cor e idade, para poder absorver mais trabalhadores.

Neste 'boom' que o mercado vive, o que os especialistas em RH estão percebendo é uma valorização daqueles que podem agregar experiência de vida ao trabalho. Lúcia Motta conhece bem o assunto. Ela trabalhou em grandes empresas nacionais e até multinacionais. Em uma destas oportunidades, gerenciou um setor de RH com cerca de 10 mil funcionários.

Segundo a consultora, as centrais de atendimento ao cliente (os call-centers) são ótimos exemplos de setores para onde os profissionais mais 'maduros' estão sendo direcionados. As qualidades buscadas pelas empresas nestes funcionários são a paciência e a habilidade de se comunicar melhor, enquanto os jovens seriam mais inquietos.

Outro diferencial apontado diz respeito às expectativas de carreira: alguém mais velho pretende preencher tempo e ter uma remuneração. Ele é mais fiel e se dedica mais às atividades porque, muitas vezes, já não têm mais filhos dependentes.

O jovem, pelo contrário, significa para a empresa uma alta rotatividade: como ele têm a ambição de ascender rapidamente, busca empregos 'de galho em galho' e se desprende facilmente do contratante, além de se preocupar com filhos e faltar ao serviço com mais frequência.

“O ideal é que as empresas mesclem a experiência do profissional maduro com a vontade dos jovens, dosando suas equipes. Lembre-se: experiência serve para evitar erros constantes. Aliando isto à educação continuada, o candidato ao emprego será bem-sucedido", comenta Lúcia.

Dicas para se manter ou entrar no mercado de trabalho após os 40

Se você está nas faixas dos 40, 50 e até 60 anos, não se desespere: experiência de vida é um item em alta. Para a consultora Lúcia Motta (foto), a vontade de aprender é qualidade que deve estar incluída em todas as dicas para que alguém se pretende se manter ativo ou até conseguir seu primeiro emprego com uma idade mais avançada.

“Idade não é sinônimo de que você parou de aprender”, explica. “O que garante sua permanência e exito no mercado é não se acomodar. Busque sempre aprender novos métodos de exercer seu trabalho, se atualizar, e você continuará competitivo. O profissional acomodado vai ter idade de parar, porque vai se tornar obsoleto. Já o profissional que se atualiza não tem prazo de validade”, comenta.

A especialista em RH também recomenda que as pessoas tenham disposição a entrar em cargos inferiores ao que estavam acostumadas anteriormente: “você pode recomeçar por baixo para demonstrar suas capacidades e galgar posições mais privilegiadas”, diz

Veja abaixo algumas das qualidades sugeridas pela consultora para você construir um “círculo virtuoso” que lhe valorize no bom e velho trabalho:

- Tenha autonomia de aprender

- Tenha curiosidade científica: procure saber o porque das coisas, tenha vontade de descobrir como as novidades funcionam, independente de seu ramo de atividade;

- Seja uma pessoa proativa e dinâmica: esteja disponível para o for solicitado;

- Seja cooperativo;

- Mantenha uma energia alta, positiva: apresente soluções para os problemas;

- Não tenha medo de fazer o novo: se não conhecer o que lhe requisitarem, estude, peça ajuda e tente descobrir.

Experiente na seleção de candidatos a vagas de trabalho, Lúcia Motta recomenda algumas atitudes que chamam atenção de quem está contratando.

Quando o candidato estudou e tem um diploma, mas não exerceu a atividade, ou trabalhou em casa e agora busca o primeiro emprego, o segredo é não se sentir incapaz, nem rejeitado. Confira as dicas:

- Pós-graduação: para quem tem curso superior e ficou inativo, procure um curso de pós-graduação dentro do segmento que oferece mais oportunidades no mercado de trabalho;

- Analise o cenário: procure onde estão os empregos estão em alta;

- Currículo: prepare currículos verdadeiros, sem nenhuma 'maquiagem' e o disponibilize em uma agência de empregos (empresa de headhunters);

- Prepare-se para a entrevista: procure se informar sobre o que é valorizado em uma entrevista para aquele cargo que você pretende ocupar;

- Comprometa-se com o trabalho que vai assumir;

- Trabalho voluntário: enquanto não estiver trabalhando, se inscreva em alguma Organização Não Governamental e ofereça ajuda no que você sabe fazer. O espírito solidário é valorizado na seleção de candidatos;

- Atividades extracurriculares: cursos e atividades do seu lazer que mexam com a criatividade, por exemplo, contam pontos no desempate no momento em que uma empresa seleciona futuros empregados.

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Jornal da Paraíba

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