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COTIDIANO

Traficante e usuários de drogas são executados em comunidade do Cristo

Crime aconteceu às 2h30, quando ex-presidiário recebia dois clientes na porta de sua casa para vender crack. Todos foram assassinados. Também houve homicídio em Cabedelo.

Publicado em 06/08/2010 às 7:32

Karoline Zilah

A sexta-feira (6) começou violenta na Capital paraibana. Nas primeiras horas da manhã, a Polícia Militar registrou um triplo homicídio no bairro Cristo Redentor. O crime aconteceu às 2h30, na comunidade Jardim Bom Samaritano.

De acordo com a primeira ligação feita à polícia pedindo socorro, teria acontecido um atentado com três pessoas feridas. Chegando ao local, os policiais constataram que duas pessoas já estavam mortas e uma terceira vítima ainda estava viva. O homem foi socorrido pelo Samu e levado para o Hospital de Emergência e Trauma, mas já chegou morto.

A Polícia Militar e a Delegacia de Homicídios acreditam que o triplo homicídio esteja relacionado a uma disputa pelo ponto de venda de drogas na comunidade. O ex-presidiário Ivan Ferreira da Silva, de 34 anos, seria traficante e estaria recebendo dois clientes em frente à casa dele quando os atiradores chegaram.

No momento do tiroteio, foram atingidos pelos disparos uma mulher ainda não identificada e um outro usuário de drogas, José Agnaldo, de 31 anos, que chegou a ser socorrido mas não resistiu aos ferimentos.

Na casa, foram encontradas 35 pedras de crack. A Delegacia de Homicídios investigará o crime para tentar identificar os atiradores. A Gerência de Medicina e Odontologia Legal (Gemol) ainda aguarda que algum parente faça a identificação de mulher assassinada.

Além destas mortes, o adolescente Alan Frank de Sousa, de 16 anos, foi executado a tiros dentro de casa no bairro Renascer III, em Cabedelo. O crime também aconteceu na madrugada desta sexta-feira. Segundo as primeiras informações, homens armados teriam invadido a casa e mandado que os parentes do rapaz deixassem o local para que ele pudesse ser assassinado.

As investigações ficarão a cargo da Delegacia de Homicídios, em João Pessoa.

Imagem

Jornal da Paraíba

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