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VIDA URBANA

Paraíba registra mais de mil casos de picada de escorpião

Saúde revela que número foi de janeiro a maio deste ano. Em 2014, foram 3.534 ocorrências, com duas mortes.

Publicado em 26/06/2015 às 6:00 | Atualizado em 07/02/2024 às 15:39

As picadas de escorpiões representam uma ameaça à saúde. De janeiro a maio desse ano, 1.028 casos foram registrados pela Secretaria Estadual de Saúde e no ano passado duas pessoas morreram devido às complicações geradas por picadas. Na última segunda-feira, uma menina de um ano e oito meses morreu em Campina Grande vítima de cinco picadas do inseto.

O número real de casos é maior que os registrados pelos serviços de saúde e os Centros de Informações Toxicológicas de Campina Grande e João Pessoa admitem que muitas vítimas, por terem conhecimento das formas de tratamento só procuram ajuda nos hospitais, quando apresentam complicação nos sintomas, provocando uma subnotificação. Em 2014, foram registrados na Paraíba 3.534 casos e 2 óbitos, sendo um em Campina Grande e outro em Picuí, na região do Curimataú.

As vítimas de picadas de escorpião que merecem maior atenção são as crianças e os idosos. O diretor do Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande, Geraldo Medeiros, lembra que os casos mais graves podem apresentar complicações como arritmias cardíacas e edema pulmonar. Quando os adultos são picados nem sempre existe a necessidade da soroterapia e muitas vezes o bloqueio anestésico já é o suficiente.

Em Campina Grande, o Hospital de Emergência e Trauma registrou em março 81 atendimentos a vítimas de picadas de escorpião e em abril, esse número subiu para 108, num aumento de 33,33%. A coordenadora do Centro de Informações Toxicológicas, Saionara Fook, explica que o crescimento não representa uma ameaça, e que a média mensal de casos é de 75. “Atendemos pelo menos um caso por dia. Durante o ano são em torno de 900 casos”, explica.

Saionara avalia que o crescimento de ataques de escorpiões pode ser uma consequência do crescimento da construção civil na cidade, já que esta atividade gera entulhos que são considerados ambientes propícios à proliferação desses insetos. O coordenador adjunto do Ceatox de João Pessoa, Luiz Carlos Costa, explica que vários fatores podem explicar o crescimento dos casos. “Às vezes a expansão de uma área na cidade, com a derrubada de mata, pode gerar o problema. Em outras ocasiões, é a falta de limpeza que favorece o crescimento de insetos que alimenta os escorpiões”.

Segundo dados do Ceatox de Campina Grande, os bairros da cidade que registraram maior quantidade de ataques de escorpiões em 2013 foram Malvinas, Catolé e Bodocongó, áreas onde a construção civil vem mantendo uma atividade intensa nos últimos anos.

TIPO COMUM
O tipo de escorpião mais comum na Paraíba e na região Nordeste é o Tityus stigmurus. Ele possui coloração de camuflagem amarelada, para se confundir com o solo arenoso. É facilmente identificado por possuir um triângulo de coloração negra na parte superior, acompanhado de uma faixa, de coloração também escura, ao longo do corpo.

PREVENÇÃO
Para prevenir os ataques, a recomendação é manter uma constante limpeza nas caixas de gordura das residências, limpeza de terrenos baldios, retirada de entulhos e combate às baratas, que estão entre os principais alimentos dos escorpiões. É também recomendado a instalação de telas nas portas e janelas e a vedação de frestas e buracos. Durante a noite, fechar ralos pode evitar a entrada dos escorpiões e a iniciativa de examinar roupas e calçados antes de usá-los também.

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Jornal da Paraíba

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