CG: adesão das universidades

Ontem, em Campina Grande, as escolas públicas municipais e estaduais e universidades Estadual da Paraíba (UEPB) e Federal de Campina (UFCG) também amanheceram sem aulas, devido à adesão dos professores ao movimento nacional em defesa da educação. Nas escolas, a rotina foi completamente alterada em virtude da paralisação que deve se estender até amanhã.

Nas escolas municipais, onde em média 40 mil estudantes estão matriculados, o presidente do Sindicato do Agreste da Borborema (Sintab), Napoleão Maracajá, disse que a adesão foi positiva. “Já temos um entendimento com a prefeitura municipal, quanto ao pagamento do piso nacional, mas mesmo assim achamos por bem aderir a essa paralisação”, afirmou.

Na UEPB, cerca de 20 mil alunos foram prejudicados pelo movimento paredista. O presidente da Associação dos Docentes da Universidade Estadual da Paraíba (Aduepb), Cristóvão Andrade, destacou que a entidade não podia negar solidariedade aos professores da educação básica. “Ao mesmo tempo em que estamos em campanha salarial, decidimos nos unir aos profissionais de todo o país em defesa do piso de R$ 1.451,00”, afirmou.

Ao contrário do que aconteceu nas demais instituições públicas de ensino de Campina, as aulas na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) serão retomadas hoje. Ontem, foram afetadas as aulas dos campi de Campina Grande, Cuité, Sumé, Pombal e Sousa. Apenas as atividades administrativas funcionaram. Alguns alunos envolvidos em projetos de pesquisas não interromperam suas atividades acadêmicas nos laboratórios.

No Hospital Universitário Alcides Carneiro (HUAC), apesar de muitos consultórios terem ficado vazios na manhã de ontem, a informação repassada pela administração local foi a de que não houve nenhum prejuízo no atendimento ao público, pois todos os agendamentos foram mantidos. (Luzia Santos)