icon search
icon search
home icon Home > cotidiano > vida urbana
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

VIDA URBANA

PB é sexto lugar com mais perfis suspeitos cadastrados no bolsa família

Levantamento do Ministério Público Federal analisou todas as unidades federativas e traçou perfis irregulares. 

Publicado em 12/12/2016 às 11:00

A Paraíba ficou na sexta colocação entre os estados onde foram identificados mais perfis suspeitos de irregularidades no programa Bolsa Família, do Governo Federal, apresentando menor índice apenas dos estados de Roraima (8,87%), Tocantins (6,51%), Distrito Federal (5,97%), Ceará (5,51%) e Rio Grande do Sul (5,04%) . O levantamento do Ministério Público Federal (MPF), analisou todas as unidades federativas e tomou por base a investigação dos perfis que incluem falecidos, servidores públicos, doadores de campanhas e empresários. Na Paraíba, Cacimba de Areia, no Sertão, obteve o maior percentual de benefícios suspeitos e Dona Inês, no Agreste, o menor.

Conforme os dados do levantamento do MPF, Cacimba de Areia obteve um índice de 12,55% e liderou o ranking das cidades paraibanas onde foram encontradas mais pessoas cadastradas irregularmente no programa de transferência de renda. Ao todo, foram 129 cadastros identificados como irregulares. No período que compreende 2013 a maio de 2016 foram destinados R$ 5.595.465,00 para o pagamento do benefício e, desse total, R$ 727.083,00 teriam sido destinados a pessoas que não se encaixam nos parâmetros exigidos no programa, com renda incompatível com o perfil de pobreza ou extrema pobreza.

Todos os municípios foram analisados nesse mesmo período e a cidade paraibana com menos perfis suspeitos foi Dona Inês, no Agreste. A cidade teve 37 cadastros tidos como irregulares pelo MPF, destinando, de maneira indevida, R$ 151.255,00, de um total de recursos que soma 14.464.238,00. Esse índice representa 1,05% e colocou a cidade em última colocação porque o levantamento faz a classificação de maneira proporcional entre o total de benefícios em reais e os valores suspeitos, o que significa que outras cidades tiveram menos perfis, mas com um maior percentual suspeito.

Em João Pessoa, foram identificados R$ 22.979.029,00 em valores suspeitos de um total de R$ 343.596.987,00 em recursos destinados ao pagamento do benefício. Esse valor representa 6,7% e deixou a capital paraibana em 37º lugar no ranking estadual, mas foi a 3ª capital onde foram encontrados mais perfis suspeitos. Já Campina Grande ficou na 133º colocação, com um montante de valores suspeitos de R$ 6.865.809,00, levando em consideração um total de R$ 164.071.416,00, o município apresentou 4,18% em perfis suspeitos.

O levantamento foi possível através de uma ferramenta desenvolvida pelo MPF para apurar possíveis irregularidades relativas ao requisito legal de renda para inclusão de pessoas no programa Bolsa Família. As bases de dados cruzados foram fornecidas pelo próprio Governo Federal, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pela Receita Federal e pelos Tribunais de Contas estaduais e municipais. O MPF considera essa ação a maior mobilização de instituições para fiscalizar o programa.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp