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VIDA URBANA

80% das cidades da Paraíba estão sem odontologia especializada

Programa Brasil Sorridente, do Ministério da Saúde (MS), investiu R$ 2,7 bilhões para melhoria da saúde bucal da população do país, entre 2007 e 2010.

Publicado em 11/01/2012 às 8:00


O Programa Brasil Sorridente, do Ministério da Saúde (MS), investiu R$ 2,7 bilhões para melhoria da saúde bucal da população do país, entre 2007 e 2010. Apesar desse montante, aproximadamente 187.681.065 paraibanos continuam sem ter acesso aos serviços de atendimento de cobertura odontológica especializada e de próteses dentárias.

Segundo dados do MS, 80,72% dos municípios do Estado não possuem Centro de Especialidades Odontológicas (CEO). O percentual corresponde a 47 CEOs, sendo que João Pessoa concentra quatro centros e Campina Grande outros dois. Os CEOs oferecem serviços especializados, como tratamento endodôntico (canal), atendimento a pacientes com necessidades especiais, cirurgia oral menor, periodontia (tratamento de gengiva), diagnóstico bucal (com ênfase ao diagnóstico de câncer bucal), implantodontia, ortodontia, entre outros.

PRÓTESES DENTÁRIAS
Outro problema enfrentado pela população paraibana diz respeito à defasagem de Laboratórios de Próteses Dentárias (LAP). No Estado há apenas 64 LAPs, o que chega a um percentual de 71,31% de municípios sem acesso às dentaduras que estão sendo fornecidas gratuitamente através do Programa Brasil Sorridente.

O presidente da Federação das Associações de Municípios da Paraíba (Famup), Rubens (Buba) Germano, explica que o grande empecilho para o avanço do serviço de atendimento odontológico especializado em mais municípios do Estado ocorre devido à falta de incentivo do governo federal para subsidiar os custos com a manutenção do programa. “O governo cria o programa, mas a prefeitura tem que arcar com 100% dos gastos para continuidade do serviço e nem todas conseguem manter o atendimento”, afirmou

Segundo Buba Germano, que é prefeito do município de Picuí, a falta de equipe técnica no corpo de servidores também reduz as chances de as prefeituras incluir o atendimento odontológico especializado. “Nem todos têm condições de contratar os profissionais por conta própria. Um CEO do tipo 1, por exemplo, recebe apenas R$ 6 mil para cobrir todos os custos, mas só o salário de um dentista gira em torno de R$ 3 mil, sem falar nos custos com a manutenção do serviço”, explica.

O ponto positivo apontando pelo Ministério da Saúde, no entanto, diz respeito à expansão de programas como as Equipes de Saúde Bucal (ESB) na Paraíba, que cresceu de 318 equipes de saúde bucal em 185 municípios para 1.174 equipes (aumento de 270%) em 222 dos 223 municípios.

As ESBs fazem o acompanhamento da população desde a prevenção até o tratamento clínico, ficando responsáveis por fazer o encaminhamento para serviços especializados, quando necessário. Estas equipes promovem cobertura odontológica a 95% da população paraibana, tornado o Estado como aquele com maior relação de CEO e laboratório por habitante.

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Jornal da Paraíba

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