icon search
icon search
home icon Home > cotidiano > vida urbana
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

VIDA URBANA

Municípios do interior têm nível extremo de radiação ultravioleta

Campina Grande, Guarabira, Monteiro e Patos alcançam o índice UV de intensidade 13, segundo o Inpe. Radiação forte é risco para queimaduras e câncer de pele.

Publicado em 27/02/2016 às 9:00

A exemplo de Campina Grande, cidades como Guarabira, Monteiro e Patos também alcançam o índice 13.


Protetor solar, óculos escuros e chapéu são alguns dos itens imprescindíveis para quem vai à praia. Mas se engana quem pensa que esse cuidado só é necessário no Litoral. Em Campina Grande, por exemplo, a vendedora Suênia Costa também usa um verdadeiro aparato de proteção para ir buscar o filho na escola, ao meio-dia. E com razão, afinal, apesar da nebulosidade ser algo comum na Rainha da Borborema, ainda há um perigo constante por trás das nuvens que muita gente despreza: a radiação emitida pelo sol, que na cidade, é extrema.
“Tenho cuidado porque minha pele já tem tendência a aparecer manchas, aí quando pego um pouco de sol, já fica mais escura. Meu filho também é muito branquinho, e fica vermelho em pouco tempo, então venho buscar ele de sombrinha e também uso protetor solar, porque como esse é o horário que ele sai da escola, não tem como evitar o sol”, afirma a vendedora.
Assim como Campina Grande, que está situada no Agreste, outras cidades do interior, como Guarabira, no Brejo; Monteiro, no Cariri; e Patos, no Sertão, também alcançam o índice de radiação ultravioleta (UV) de intensidade 13, o que se configura como nível extremo em uma escala variável de 1 a +14, sendo os valores menores indicativos de baixa intensidade e os valores maiores de altas intensidades. Os dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
O índice ultravioleta (IUV) mede o nível de radiação solar na superfície da Terra. A radiação é considerada essencial para a preservação do calor e a existência da vida, porém, por conta dos buracos na camada de ozônio, tornou-se mais intensa nas últimas décadas. E quanto maior for o índice IUV, maior o risco de danos à pele, como queimaduras, fotoalergias, envelhecimento cutâneo e até câncer de pele.
Estiagem, pouca cobertura de nuvens e a posição latitudinal do Estado – próximo à linha do equador – são os fatores que contribuem para a alta incidência dos raios ultravioleta (IUV) no nosso Estado, informou a meteorologista da Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa), Carmem Becker. “O grande influenciador é a própria posição geográfica, que faz com que os raios incidam de uma forma mais direta na superfície. Os horários que antecedem e sucedem o meio-dia são os de máxima intensidade de radiação solar”, disse.
A meteorologista esclareceu ainda que os raios ultrapassam a camada de nuvens, independente da presença de nebulosidade. “A não ser na época de chuvas, quando a camada de nuvens é densa e dificulta que essa radiação ultrapasse.”

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp