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VIDA URBANA

PB é quinto em óbito de bebês

João Pessoa, aparece com o maior índice de mortalidade infantil do estado. No ranking nacional, a Paraíba ocupa o nono luigar.

Publicado em 08/03/2012 às 6:30


A Paraíba é o quinto Estado do Nordeste com maior registro de óbitos de crianças com idades abaixo de um ano. Foram 691 ocorrências em 2010, segundo pesquisa mais recente elaborada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados mostram o Estado com mais mortes do que a Bahia (2.546), Pernambuco (1.695), Ceará (1.112) e Maranhão (789).

No ranking nacional, a Paraíba ocupa a nona posição em óbitos nessa faixa etária. Em 2010, o Brasil teve 31.429 ocorrências. Além dos Estados nordestinos, os maiores registros foram em São Paulo (3.423), Minas Gerais (1.702), Rio de Janeiro (1.367) e Paraná (997).

Já os municípios paraibanos que mais registraram as mortes foram João Pessoa (167), Campina Grande (94), Patos (22), Santa Rita (19), Bayeux (16) e Queimadas (12). Para especialistas, o problema se deve à ausência de políticas públicas de saúde voltadas para a gestante e recém-nascidos.

O pediatra Cláudio Orestes é presidente do Comitê Municipal de Combate à Mortalidade Infantil, que reúne representantes de entidades governamentais e não governamentais. Ele conta que, apesar da chegada de algumas políticas públicas, a Paraíba ainda possui dados alarmantes sobre mortes de crianças. “Em relação a países mais desenvolvidos, a situação da Paraíba é preocupante em relação ao número de óbitos de crianças. Se a gente for avaliar o assunto, vai perceber que a maior ocorrência é no período neonatal precoce (quando a criança tem menos de um mês de vida)”, observa,

Para a presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria, seção Paraíba, Kátia Laureano, além de capacitação faltam leitos pediátricos no Estado. “Não temos como precisar a quantidade de leitos que seriam necessários, mas sentimos essa dificuldade diariamente. Os leitos existentes em hospitais credenciados pelo Sistema Único de Saúde são insuficientes para atender a população pediátrica. Faltam vagas tanto em unidades de terapia intensiva, quanto em enfermarias. Ainda enfrentamos o problema do fechamento de vagas em hospitais privados, que são fechados ou que deixam de atender pelo SUS”, observou.

A mortalidade infantil será tema de uma reunião hoje à noite, no Conselho Regional de Medicina, seção Paraíba (CRM/PB). A intenção é cobrar providências dos órgãos de saúde.

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Jornal da Paraíba

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