VIDA URBANA
Operação desarticula contrabando de cigarros
Durante a 'Operação Tabaco' a polícia apreendeu três automóveis, uma motocicleta, uma pistola calibre 380 e duas espingardas.
Publicado em 14/02/2014 às 6:00
Duas pessoas foram presas durante a operação 'Tabaco', deflagrada na manhã de ontem pela Polícia Federal (PF) em Campina Grande, para desarticular uma quadrilha acusada de contrabandear cigarros de origem paraguaia e que estariam sendo comercializados na cidade e em outros municípios do interior. Vinte policiais federais cumpriram quatro mandados de busca e apreensão e seis mandados de sequestro de bens.
Foram apreendidos três automóveis, uma motocicleta, uma pistola calibre 380 e duas espingardas.
De acordo com o delegado da PF Bruno Rodrigues, a investigação foi iniciada em junho do ano passado, com apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF), após denúncias anônimas.
Durante a fase de investigação foram realizados dois flagrantes de carregamentos de cigarros contrabandeados, um em João Pessoa e outro em Campina Grande, que resultaram na prisão de seis envolvidos e na apreensão de 216.000 maços de cigarros paraguaios que iriam abastecer o comércio ilegal nas duas cidades paraibanas.
Ontem, segundo o delegado Bruno Rodrigues, foram presos um homem e uma mulher, autuados em flagrante por posse ilegal de arma. “O homem, aparentemente, é caseiro de uma fazenda de propriedade de um dos suspeitos. Ele foi detido nesta fazenda. A mulher estaria sendo usada como laranja pelo bando.
Estamos investigando essa hipótese”, disse. O delegado não informou a localização da fazenda nem o local onde a mulher foi encontrada. Os automóveis apreendidos foram uma Hilux, um Gol, uma Saveiro e uma moto Honda CBR 1000.
bens de luxo
O delegado Bruno Rodrigues enfatizou que a quadrilha demonstrava alto padrão de vida. Segundo ele, entre os seis que foram presos no ano passado, três moravam em Campina Grande e três em João Pessoa.
“O grupo atuava há muito tempo e enriqueceu com o esquema.
Eles atuam em Campina Grande, em João Pessoa e na divisa com o Paraguai no Rio Grande do Sul. Os envolvidos têm casas de luxo, carros, fazendas, cavalos de raças. Por isso pedimos o sequestro dos bens e o bloqueio das contas dos envolvidos, para levantarmos o tamanho desse patrimônio. As investigações continuam, existem outros envolvidos soltos”.
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