COTIDIANO
Dois s?o executados a tiros em Campina
Crimes aconteceram nos bairros do Pedregal e da Glória I; homicídios podem ter relação com o tráfico de drogas.
Publicado em 10/07/2012 às 6:00 | Atualizado em 26/08/2021 às 23:29
Duas pessoas foram assassinadas a tiros ontem em Campina Grande. No bairro do Pedregal, disputas envolvendo o tráfico de drogas podem ter feito mais uma vítima. O homicídio ocorreu pela manhã e a vítima foi executada com sete tiros. Irenaldo da Silva, 43 anos, morreu antes de ser socorrido.
Os tiros acertaram a cabeça e as costas de Irenaldo e a polícia suspeita que o crime foi uma represália, por envolvimento dele com uma das gangues que dominam o tráfico de drogas na região. O local do crime também fica a apenas dois quarteirões de um posto de policiamento comunitário – desativado há dois anos e depredado por vândalos em março deste ano.
Os moradores assustados com a criminalidade e temendo represálias, preferiram não dar nenhuma informação à polícia.
Segundo testemunhas, o homem teria sido morto por membros da ‘Gangue dos Peixeiros’, uma das responsáveis pelo abastecimento do tráfico local. “Aqui no Pedregal é difícil, é a ‘lei do silêncio’. Ninguém diz nada à polícia, ninguém viu nada”, afirmou o delegado de homicídios Francisco de Assis.
Outro homicídio foi registrado pela Polícia Militar durante a tarde, no bairro da Glória I. O crime ocorreu por volta das 14h, na Rua Antônio Jerônimo da Silva, e pode ter sido motivado por dívidas.
O servente de pedreiro e ex-presidiário Francisco de Assis Ferreira, cuja idade não foi revelada pela polícia, foi assassinado por homens ainda desconhecidos.
Segundo a polícia, dois homens teriam chegado na casa da vítima, cobrado uma dívida, e logo após efetuado vários disparos contra Francisco de Assis, que foi atingido na cabeça, braços e peito. Ele morreu antes mesmo de ser socorrido por ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Segundo o delegado de Homicídios Francisco de Assis, a vítima era viciada em crack e já havia sido condenada por tráfico de drogas a 22 anos de reclusão, no Presídio do Róger em João Pessoa.
A vítima estava cumprindo pena em liberdade condicional. O corpo de Francisco de Assis Ferreira foi encaminhado para a necropsia e foi liberado.
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