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VIDA URBANA

Pacientes que realizam hemodiálise enfrentam superlotação nos hospitais

Associação denuncia que em 5 anos o número de pacientes quase dobrou, mas serviço não acompanhou demanda.

Publicado em 06/05/2015 às 6:00 | Atualizado em 09/02/2024 às 17:35

Viajar de Rio Tinto para João Pessoa para fazer hemodiálise três vezes por semana virou rotina na vida de Edinaldo Bezerra há 6 anos. “Cada sessão que eu realizo é mais um dia de vida. E eu tenho esperanças de um dia não precisar mais vir para cá”, comentou, revelando que o serviço tem se tornado mais difícil com o passar do tempo devido a fatores como o constante aumento no número de pacientes, mas estagnação na oferta do serviço. Somente na capital, mais de 800 pessoas realizam semanalmente o procedimento. Em todo o Estado, esse número chega a quase duas mil pessoas.

De acordo com o presidente da Associação dos Pacientes Crônicos Renais e dos Transplantados de Rim, Carlos Lucas, a situação comentada por Edinaldo Bezerra chega a ser ainda mais grave. Conforme Carlos, enquanto em 2011 haviam cerca de mil pessoas realizando hemodiálise no Estado, esse ano o número praticamente dobrou, contudo, não houve aumento no número de profissionais nem de locais que prestem essa assistência, acarretando na superlotação dos serviços existentes. Segundo ele, existem, inclusive, 40 máquinas de hemodiálise (com um custo aproximado de R$ 2 mi) paradas no Hospital Santa Isabel há 3 anos e ninguém dá uma resposta a respeito.

“João Pessoa possui a maior demanda do Estado e, aqui, temos, conveniados ao SUS (Sistema Único de Saúde), o São Vicente de Paula – que atende uma média de 230 pacientes por mês; o Unirim – 130 pacientes; Nefrusa – 100 pacientes; e o Amip, que é referência no tratamento infantil. Essas clínicas estão, hoje, sobrecarregadas porque o número de equipamentos e profissionais oferecido não acompanhou o aumento na demanda e hoje não é mais suficiente. Além disso, o que temos a mais não é utilizado”, comentou, acrescentando que há ainda duas clínicas particulares que oferecem o tratamento na capital.

Para agravar a situação, além de atender a Região Metropolitana de João Pessoa, os hospitais públicos que aqui ofertam o serviço ainda atendem a cidades do interior e, e de outros Estados, conforme Carlos. “Além de João Pessoa, esse serviço ainda é oferecido em Guarabira; Campina Grande, Patos, Sousa e Cajazeiras, mas muitos pacientes ainda se deslocam para João Pessoa em busca de um melhor tratamento. Pessoas não só da Paraíba, mas também de outros Estados”, afirmou.

“É tanta gente, que existem casos em que o tratamento fica comprometido, pois diminuem o tempo dos pacientes para poder colocar mais gente”, denunciou.

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Jornal da Paraíba

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