VIDA URBANA
Policial é condenado por assassinato da ex-mulher
Advogado de defesa do policial, Ozael da Costa Fernandes, disse que vai recorrer da decisão. Até lá, Francisco responde em liberdade.
Publicado em 21/08/2014 às 6:00 | Atualizado em 08/03/2024 às 17:23
Após quase 10 anos de espera, a morte de uma mulher no interior de um restaurante em Sousa, no Sertão, foi esclarecida durante o julgamento do réu, o policial militar Francisco Pereira Filho, 49 anos. Ele foi condenado a 14 anos de prisão, acusado do homicídio da ex-companheira, Irene Sousa Rolin. Por 4 votos a 3, o Tribunal do Júri de Sousa decidiu que Francisco é o culpado da morte de Irene, assassinada com um tiro na cabeça.
O advogado de defesa do policial, Ozael da Costa Fernandes, disse que vai recorrer da decisão. Até lá, Francisco responde em liberdade.
A sentença foi dada pelo juiz da 1ª Vara da Comarca de Sousa, José Normando Fernandes, no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O réu foi condenado a 14 anos de reclusão pelo crime de homicídio, um ano de detenção e 10 dias mútuos pelo crime de posse ilegal de arma, de acordo com informações contidas no inquérito. O réu não confessou participação no crime. Antes do julgamento acontecer, já tinha recorrido da sentença de pronunciamento duas vezes para a capital federal, Brasília, pois não queria ser julgado pelo júri de Sousa. A família da vítima acompanhou o júri vestindo camisas padronizadas com a fotografia de Irene.
O CRIME
Em 11 de julho de 2005, Irene Rolin foi morta com um tiro na cabeça, dentro de um restaurante, em Sousa. Consta nos autos que o acusado informava à polícia que a vítima teria sofrido um tombo e depois se matado. Mas os policiais chegaram à conclusão do homicídio, motivado por constantes brigas e agressões cometidas por Francisco.
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