VIDA URBANA
Produtos orgânicos serão comercializados em feiras livres
Experiência piloto será iniciada com 15 agricultores de Pedras de Fogo, Pitimbu e Lucena, que já fazem parte do projeto de hortifruticultura coordenado pelo Sebrae Paraíba.
Publicado em 05/11/2008 às 17:49
Da Ascom do Sebrae
Limpos, selecionados, embalados e prontos para serem consumidos. Essa será a próxima estratégia utilizada pelos pequenos produtores de hortifruticultura orgânica na Zona da Mata paraibana como forma de agregar mais valor e aumentar o faturamento nos produtos comercializados.
A opção, utilizada em grande escala pelas redes de supermercados, ainda é uma novidade para os consumidores nas feiras livres. A experiência piloto será iniciada com 15 agricultores de Pedras de Fogo, Pitimbu e Lucena, que já fazem parte do projeto de hortifruticultura coordenado pelo Sebrae Paraíba.
Atualmente, os pequenos produtores de orgânicos vendem apenas legumes, verduras e raízes como tomate, pimentão, cenoura, berinjela e quiabo in natura. Ou seja, do jeito que colhem do campo, são colocados nas bancas das feiras livres. Com mais uma opção aos consumidores de maior poder consumo que freqüentam as feiras, os agricultores buscam diversificar as ofertas e, de quebra, aumentar o faturamento em até 30%.
A idéia de colocar em prática foi inspirada na experiência bem-sucedida apresentada por pequenos agricultores na Biofach, a maior feira Latina Americana de produtos orgânicos, que aconteceu em São Paulo , na última semana. A feira, que contou com a participação de uma delegação formada por gestores, consultores e produtores da Zona da Mata e do Cariri paraibano, foi decisiva para os agricultores paraibanos de orgânicos adotasse a estratégia que é simples, barata, mas que possui um alto índice de valor agregado, diversificar a oferta e elevar a renda dos pequenos negócios.
O coordenador do projeto de Hortifruticultura da Zona da Mata, Reinaldo Ferreira, que esteve também na Biofach, revela que a margem de faturamento dos embalados é maior porque o custo é pequeno. "Além da mão de obra para selecionar os melhores produtos, os produtores terão de comprar apenas pequenas bandejas e filme plástico de pvc para embalar os produtos.
A porcentagem varia de acordo com o valor de cada hortícola, por isso é difícil precisar, mas acredito que a margem de faturamento, em média, será de até 30% em relação ao mesmo item "in natura", lembrou Reinaldo, ao ressaltar que o produto embalado será mais uma opção para os consumidores nas feiras livres.
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