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COTIDIANO

Polícia da PB prende médico suspeito de estelionato

Médico foi denunciado por estelionato no estado do Paraná. Prisão aconteceu no domingo (26).

Publicado em 27/01/2014 às 9:17

A Polícia Militar da Paraíba prendeu, na noite do domingo (26), em João Pessoa, um médico de 45 anos de idade suspeito de estelionato no Paraná. Conforme informações da polícia, ele produzia e vendia medicamentos para pacientes com doenças de pele prometendo a cura, mas os remédios pioravam o estado de saúde das vítimas.

O homem foi preso por policiais do 1º Batalhão quando saía de uma igreja evangélica, localizada no bairro da Torre, onde era pastor. A prisão foi fruto do trabalho integrado entre a Coordenadoria de Inteligência da Polícia Militar da Paraíba e a Delegacia de Busca e Captura do Estado do Paraná.

De acordo com o tenente do 1º batalhão, Henrique do Bú Araújo, o médico trabalhava no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de João Pessoa, desde 2013. “O médico foi denunciado pelo Ministério Público no Estado do Paraná, e, em consequência dessa denúncia, teve o registro cassado. Ele então recorreu ao Superior Tribunal Federal (STF), pedindo transferência do registro para o Rio Grande do Norte e logo depois para a Paraíba. A Coordenadoria de Inteligência da PM nos repassou ainda que durante os levantamentos para tentar localizá-lo, foram mais de quatro mudanças de endereço que ele fez em João Pessoa”, informou o oficial.

O médico foi encaminhado para a 12ª Delegacia Distrital, no bairro de Manaíra, onde foi constatado que ele responde a dois artigos do código penal: 171 (estelionato) e o 282 (exercício da profissão de médico sem autorização legal). Segundo a PM da Paraíba, a prisão será comunicada à Justiça do Paraná.

De acordo com denúncia do Ministério Público do Estado do Paraná, o médico fabricava e vendia medicamentos por valores que variavam entre R$ 6 e R$ 10 mil. Os pacientes que compraram a medicação tiveram o quadro clínico agravado e procuraram o Ministério Público. O mandado de prisão de Alexandre Oliveira de Almeida tinha validade até 2015.

Imagem

Jornal da Paraíba

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