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VIDA URBANA

Agevisa vê lençóis suspeitos na PB e deixa 13 cidades em alerta

Cerca de 20 lençóis foram apreendidos em Umbuzeiro, suspeitos de serem lixo hospitalar dos Estados Unidos. Material estava sendo comercializado em uma feira livre.

Publicado em 26/10/2011 às 6:30

Uma fiscalização realizada pela Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa), em parceria com a Polícia Federal, emitiu um 'sinal de alerta' para moradores de municípios paraibanos localizados na divisa com Pernambuco. Cerca de 20 lençóis foram apreendidos em Umbuzeiro, suspeitos de serem lixo hospitalar dos Estados Unidos. O material, que estava sendo comercializado em uma feira livre, no Centro, é semelhante ao encontrado em Santa Cruz do Capibaribe (PE).

Por conta das suspeitas, pelo menos 13 municípios localizados na divisa entre os dois Estados e próximos à Santa Cruz do Capibaribe estão em alerta. As suspeitas são de que os materiais, roupas, lençóis e mantas, fabricadas com materiais vindos de hospitais americanos, estejam sendo vendidos em feiras livres.

Entre as cidades que estão sendo vigiadas pelas equipes de fiscalização da Agevisa estão Natuba, Umbuzeiro, Santa Cecília de Umbuzeiro, Alcantil, Riacho de Santo Antônio, Barra de São Miguel, Caraúbas, Congo, Camalaú, São João do Tigre, São Sebastião do Umbuzeiro, Zabelê e Monteiro.

“Essas apreensões que realizamos têm o objetivo de nos servir de análise do material apreendido. Já encaminhamos as caixas para serem periciadas. Mas, estamos em alerta e poderemos realizar outras fiscalizações na área da fronteira, já que é um costume dos comerciantes dessas localidades a comercialização dos produtos vindos de cidades pernambucanas”, alertou o coordenador da Agevisa em Campina Grande, Antônio Alves Sousa Júnior.

Na Capital

Em João Pessoa, um motorista denunciou na semana passada que teria adquirido lençóis provenientes de lixo hospitalar dos Estados Unidos, ao comprar o produto a um comerciante do bairro dos Bancários. Em Pernambuco, a Polícia Federal instaurou um inquérito para apurar como os produtos teriam chegado ao Brasil.

Imagem

Jornal da Paraíba

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