VIDA URBANA
Com calçadas tomadas por mato, pedestres se arriscam nas ruas
Moradores do bairro Colibris reclamam da falta de insfraestrutura no bairro.
Publicado em 25/06/2016 às 18:00
Moradores do bairro Colibris, zona Sul de João Pessoa, reclamam da falta de calçadas e dos riscos que os pedestres correm ao andar pelas ruas da localidade. Sem a opção de passeio público, a alternativa é disputar espaço com os carros. Os riscos são maiores à noite, quando a fraca iluminação pública não é suficiente para facilitar a visualização dos pedestres que se arriscam no meio das ruas.
“Aqui é sempre assim, quando não é poeira, é muita lama e malabarismo para fugir dos carros. O risco é grande à noite, por causa das curvas os motoristas acabam não enxergando os pedestres”, comenta o comerciante Antônio Souza, que faz caminhada todo final de tarde nas ruas do bairro.
“Se você não tomar cuidado acaba se assustando e pode até causar um acidente mais grave, porque aqui quando a gente se dá conta o carro já está em cima. Nesta rua principal ainda tem iluminação aqui e ali, mas o matagal é muito grande e além de andar pela rua, temos que ter cuidados com assaltos”, reclama o senhor de 52 anos.
Além da falta de calçadas, que na maioria das vezes estão tomadas pelo mato e entulhos, os moradores do Colibris também reclamam da falta de escoamento das águas das chuvas, o que provoca alagamentos, lama e erosão nas ruas.
“É muita lama. Existem ruas por onde as águas escorrem que somem. Toda vez que chove é esse prejuízo. Sem calçamento, a terra vai embora e fica aquela vala no meio da via. Não passa carro e até os pedestres sentem dificuldade em passar por esses trechos”, comenta Maria de Fátima, que trabalha como diarista em edifícios no bairro.
Maria de Fátima também reclama o mato nas calçadas. “É realmente um risco muito grande. Se as calçadas estivessem limpas, pelo menos, nós poderíamos nos livrar da lama e do risco de andar pelo meio da rua, disputando espaço com carros. Espero que as coisas melhorem agora que vai começar a campanha política”, critica.
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