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ECONOMIA

Venda de imóveis cai 1,12% em João Pessoa

Desempenho está dentro do esperado, já que 2014 foi um ano de Copa do Mundo e também enfrenta instabilidade nos negócios por causa das Eleições.

Publicado em 27/08/2014 às 10:00 | Atualizado em 11/03/2024 às 11:00

As vendas de imóveis no primeiro semestre deste ano em João Pessoa apresentaram queda de 1,12% em comparação aos primeiros 6 meses do ano passado. Para um setor que vinha apresentando bom desempenho na Paraíba nos últimos meses e responde por grande parte dos empregos gerados no Estado, a retração pode preocupar. Mas segundo o responsável pelo levantamento dos dados, o tecnólogo em negócio imobiliário Fábio Henriques, o desempenho está dentro do esperado, já que 2014 foi um ano de Copa do Mundo e também enfrenta instabilidade nos negócios por causa das Eleições.

O bairro mais valorizado na capital é o Cabo Branco, onde o preço do metro quadrado chega a mais de R$ 7 mil. Segundo Fábio Henriques, de janeiro a março o setor apresentava aumento de 32% em relação ao mesmo período de 2013. Mas no decorrer dos meses esta expansão foi caindo. Em abril, por exemplo, esta expansão foi menor e chegou a 19% comparada aos primeiros 4 meses do ano anterior.

A boa nova foi que grande parte da oferta foi comercializada em João Pessoa. Neste semestre, dos 2.716 lançamentos, foram vendidos 2.698 unidades, num total de R$ 882 milhões. “O bairro onde há maior oferta é o Bessa. Dos 1.691 apartamentos para vender, 59 unidades já foram fechados negócios. Já o mais valorizado é o Cabo Branco, cujo valor do metro quadrado custa pouco mais de R$ 7 mil. Neste bairro, um apartamento com dois quartos, e com 60 metros quadrados custa em torno de R$ 420 mil. Mas pela beleza do lugar e infraestrutura do local vale a pena pelo custo benefício”, contou Fábio Henriques.

Depois das eleições de outubro, Fábio Henriques espera que as vendas de imóveis sejam retomadas e a reação positiva deve repor parte das perdas dos últimos meses. “No período da Copa do Mundo a procura caiu. Também há as eleições que contribuem para a retração no setor por causa da instabilidade. Muita gente que trabalha no governo não sabe se vai permanecer com a mudança de gestor e os próprios empresários seguram os lançamentos. Mas em novembro a demanda deverá vir com tudo e repor parte das perdas”, estimou Fábio Henriques.

Fábio Henriques lembrou que a construção civil é um dos que mais cresceram nos últimos anos. Em 2005, ele contou que o faturamento do setor foi de R$ 185 milhões e em 2013 atingiu os R$ 2,092 bilhões. “Então este é um crescimento invejável e este recurso fica dentro da cidade e gera benefícios para toda uma cadeia produtiva”, enfocou.

Até dezembro, o tecnólogo afirma que o setor deverá fechar o ano com uma alta entre 5% e 10%. Já o presidente do Sindicato da Construção Civil em João Pessoa (Sinduscon-JP), Fábio Sinval, frisou que, com a retração observada, 2014 deverá ser encerrado com um desempenho semelhante a 2013. “Estimo que teremos pouca variação para mais ou para menos”, avaliou.

De acordo com ele, a queda observada no primeiro semestre era previsível. “A Eleição tem muita influência na nossa economia por causa das incertezas do mundo político. Para um ano atípico foi até uma retração pequena”, reforçou.

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Jornal da Paraíba

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