POLÍTICA
População de Campina Grande presta várias homenagens
Admiradores do ex-governador vieram até de cidades vizinhas para prestrar últimas homenagens no velório.
Publicado em 09/07/2012 às 8:00
Eles apareciam de todos os lados, vinham de todos os bairros de Campina Grande e de várias cidades da região para guardar na memória a última lembrança de um mito.
Enquanto os familiares e amigos de Ronaldo Cunha Lima rodeavam o caixão com o corpo do poeta, uma fila de populares que parecia não ter fim, mesmo por alguns segundos, queriam presenciar o adeus do filho da cidade de Guarabira, mas que adotou Campina Grande como mãe.
A aposentada Maria Luiza da Costa, de 72 anos, reuniu várias reportagens de Ronaldo Cunha Lima publicadas no JORNAL DA PARAÍBA desde 1986 e ratificou o carinho e gratidão por quem ela afirma ter sido uma das pessoas que mais amou Campina Grande.
“Quando ele começou a ficar doente eu decidi fazer esses recortes. Eu guardo os jornais desde 1986 e preenchi duas pastas com esse conteúdo que eu espero que meus filhos guardem com muito carinho quando eu não estiver mais viva”, disse a servidora aposentada que teve seu primeiro emprego na administração de Ronaldo na Prefeitura de Campina Grande.
Já Júlio Santos, de 92 anos, amigo de infância do poeta, viu na televisão o noticiário da morte do ex-governador e não sossegou até chegar perto pela última vez de quem sempre esteve presente em sua vida.
“Ele nem dormiu à noite, e ficou pedindo o tempo todo para vir aqui”, disse a acompanhante Maria Roseli, que auxiliava empurrando a cadeira de rodas do aposentado. A exposição de várias faixas e cartazes também foi constante durante todo o dia.
A dona de casa Cristina da Silva saiu do município de Riachão do Bacamarte, no Agreste, para deixar um cartaz contendo sua homenagem ao ídolo. “Eu sempre fui apaixonada por Ronaldo Cunha Lima. As poesias que ele fazia, o modo como ele lidava com as pessoas. Foi nele o meu primeiro voto e nunca mais deixei de confiar nele porque eu via uma pessoa muito boa e que fazia pelos mais humildes”, afirmou Cristina da Silva.
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