PPP deve garantir desativação

Com um déficit superior a 2.500 vagas no sistema prisional da Paraíba, o governador Ricardo Coutinho revelou ontem que terá que apelar para a iniciativa privada para a construção de novas unidades para o sistema penitenciário do Estado. “Vamos receber propostas de empresas interessadas para a formulação de parcerias público-privadas (PPP). Estamos em fase de formatação disso”, disse Coutinho. Assim como em outros governos, o governador voltou a levantar a possibilidade de desativação da Penitenciária Flósculo da Nóbrega (Presídio do Róger), para presos provisórios, em João Pessoa.

Além dessa nova unidade prisional, que segundo Ricardo Coutinho, teria capacidade para mil pessoas, também estaria em processo de estudo duas outras unidades, já com recursos assegurados, na ordem de R$ 20 milhões. “Nós queremos diminuir a questão do déficit prisional com a construção das duas penitenciárias, cada uma com 360 vagas, e quero um presídio de mil vagas para que a gente possa desafogar os que existem e fazer com que o Róger possa ser fechado”, afirmou.

O secretário de Estado da Administração Penitenciária (Seap), Washington França, negou que haja um estudo para a construção de uma nova unidade prisional em parceria com empresários. Segundo ele, o que está em fase mais avançada é a construção de dois novos presídios, um para presos do sexo feminino e outro do sexo masculino.