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VIDA URBANA

Estudantes protestam contra o modelo de seleção para a UFCG

Protesto contra o modelo de seleção adotado pela UFCG,aconteceu na Praça da Bandeira e teve apoio dos professores da instituição.

Publicado em 30/08/2012 às 6:00


Alunos de escolas públicas e particulares de Campina Grande se organizaram na Praça da Bandeira, no final da manhã de ontem, após o horário escolar e realizaram um protesto contra o modelo de seleção para o vestibular da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Atualmente, a instituição não adota o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e usa apenas as notas do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) para o preenchimento das vagas, o que para os estudantes contribui para que as vagas não sejam preenchidas rapidamente, além de criar várias listas de chamadas, o que contribui para o atraso do ano letivo.

Os manifestantes tiveram apoio dos professores da UFCG, que estão em greve desde o mês de maio e cobram maiores investimentos na educação superior. Para o aluno Kléber Albuquerque, 17 anos, e que vem se preparando para concorrer a uma das vagas no curso de Medicina, o modelo de seleção em curso acaba não atendendo à demanda estudantil da Paraíba, já que não há um controle dos candidatos que estão diretamente interessados em cursar na instituição preferida.

“O que vimos esse ano foram sete listas de chamadas, a maioria com alunos de fora do Nordeste, e que acabou atrasando o início das aulas porque o modelo de seleção não prioriza quem quer estudar naquela determinada universidade. Com o Sisu a gente acredita que é possível ter um controle maior e mais rápido de quem tem nota para ser aprovado naquele determinado vestibular”, disse o estudante que teve seu raciocínio acompanhado por Paulo Loureiro, presidente do Sindicato das Escolas Particulares de Campina Grande, que apoiou a manifestação dos alunos.

Contudo, no que depender do reitor da UFCG, Thompson Mariz, e do presidente da Comissão de Processos Vestibulares (Comprov), Marcos Gama, essa mudança não irá acontecer nem tão cedo. Segundo ambos, o Sisu não é avaliativo e não atende aos anseios de promover uma seleção ampla e moderna no que diz respeito à preparação dos estudantes para a Educação Superior. Para Thompson, a utilização do Enem continua sendo a forma mais eficaz de preencher as vagas oferecidas.

“Nós entendemos o direito da manifestação, mas nesse reitorado não há nenhuma possibilidade de mudança em relação ao método de avaliação para o Vestibular. Vamos continuar com o Enem, pelas vantagens que ele tem”, disse Mariz. Já Marcos Gama apontou que o ponto principal que esse sistema tem é proporcionar uma lista de controle das vagas para a Comprov.

“Nosso desafio é o tempo hábil de divulgação desses nomes, o que nós temos avançado, e principalmente por nós termos uma lista em mãos de quem irá ser chamado caso a vaga não seja preenchida”, avaliou.

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Jornal da Paraíba

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