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CULTURA

Forró, futebol e Fagner

Em entrevista ao Jornal da Paraíba, Fagner, fala sobre futebol e sobre o show que realiza neste sábado (21) em Campina Grande.

Publicado em 21/06/2014 às 6:00 | Atualizado em 31/01/2024 às 17:37

Em dias de Copa do Mundo, entrevista com Raimundo Fagner tem horário condicionado aos acréscimos dos juízes da Fifa.

"Me liga depois do jogo da Espanha com o Chile", diz a voz inconfundível do outro lado da linha, de um hotel em Maceió (AL), onde fez show na quinta-feira, no Arraial Central do São João. Hoje, em Campina Grande, a regra é clara: Fagner só chega ao Parque do Povo depois da partida da Nigéria com a Bósnia. O show gratuito no palco principal do 'Coliseu do Forró' é aberto às 21h por Léo Marques e Flávio Leandro.

O papo começa, invariavelmente, com futebol. "A eliminação da Espanha é a prova de que agora a pressão aumentou. Não existe time pequeno na Copa e o Brasil não vai pegar moleza daqui pra frente", comenta com a autoridade de quem inscreveu seu nome duas vezes na história da Arena Castelão, em Fortaleza (CE): ano passado, no show de entrega da reforma; e em 1981, quando comemorou seis discos de ouro e dois de platina em um amistoso no qual jogou de lateral com os craques Zico, Sócrates e Toninho Cerezo.

Como um bom jogo de bola, o repertório do show no Maior São João do Mundo é uma caixinha de surpresas: "Campina Grande é a minha casa há muitos anos e sempre que faço um show lá a participação do público é de alto nível. Tenho um repertório muito grande e vez por outra a gente mexe, sempre colocando uma coisa diferente. Vai depender muito do momento."

E se o momento permitir, Fagner tem como fazer o meio de campo para o seu novo disco, Pássaros Urbanos (Sony Music, R$ 19,90), o 37º de uma carreira de mais de mais de 40 anos.

Uma boa retrospectiva mesmo para uma contingência de
mercado cada vez mais apegada aos números. "Cinco anos sem lançar, dentro do mercado de hoje em dia, não é de se comparar com cinco anos sem lançar, dentro do mercado de antigamente. Mudou muito a perspectiva de se lançar um disco na hora certa", reflete, colocando nos cálculos o tempo que demorou desde o último de inéditas, Uma Canção no Rádio (2009).

NOVOS VELHOS AMIGOS

Só para as 11 faixas de Pássaros Urbanos, segundo ele, foram dois anos e meio de gravação no estúdio particular, localizado em uma pacata rua residencial do bairro Aldeota, na zona norte de Fortaleza. "Passamos muito tempo dentro do estúdio e acho que o repertório está com arranjos bem maturados", opina o cantor, que escolheu Michael Sullivan (parceiro na lendária 'Deslizes') para a produção do disco. Sullivan foi homenageado por Fagner no finalzinho do ano passado, quando o intérpete participou do CD-tributo Mais Forte que o Tempo. O pernambucano assina duas das canções inéditas, uma delas ('Arranha-Céu') em parceria com Fausto Nilo, outra presença marcante do disco.

Entre as não inéditas, destaque para 'Paralelas', de Belchior, amigo de quem Fagner ainda aguarda notícias desde o propalado desaparecimento, em 2009. "Estive com ele antes do sumiço e desde então espero notícias", lamenta o conterrâneo cearense.

Novos amigos também estão em Pássaros Urbanos. Ou não tão novos assim: Zeca Baleiro aparece em 'Samba nordestino', repetindo a fórmula de um dueto que completa uma década desde o CD/DVD Raimundo Fagner & Zeca Baleiro (2003/2004).

A dobradinha, já sacramentada, pode resultar em um novo projeto. "Rapaz, do jeito que a gente tá andando, muito em breve, acredito que no ano que vem a gente venha a compor novamente essa formação. Temos uma relação muito próxima, fazendo shows e tudo", garante Fagner.

Mas o projeto que tem empolgado Fagner nos últimos anos tem o signo de outro libriano: Zé Ramalho (ambos fazem aniversário em outubro e se encontram em Campina Grande: o paraibano faz show no domingo no Parque do Povo). "Estamos ensaiando para entrar juntos no palco do Theatro Net Rio, em julho", avisa Fagner. "Este projeto já vem de uns dois ou três anos, resolvendo o repertório e recrutando os músicos com o Robertinho do Recife, que é quem vai produzir. Estamos trabalhando intensamente". A apresentação no Rio de Janeiro vai redundar em um CD e DVD que eles pretendem lançar em breve, também pela Sony Music, com hits da dupla.

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Jornal da Paraíba

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