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Prova de informática é 'calo' para concurseiros

Principal dica do professor para quem está se preparando é conciliar a teoria sobre conhecimentos em informática com a prática.

Publicado em 30/03/2014 às 6:00 | Atualizado em 16/01/2024 às 15:08

Bastam aparecer editais com oportunidades para a área administrativa, financeira ou judiciária, sobretudo para cargos de nível médio e técnico, que os concurseiros de plantão se apressam em conferir o edital. Entre os conhecimentos básicos cobrados, na maioria deles, está a prova de informática. Temida por muitos candidatos, a prova com assuntos na área de computação ainda é considerada uma “pedra no meio do caminho” de quem deseja passar em uma seleção pública.

E foi por não ter muito domínio no assunto, que o estudante Bruno da Silva, de 21 anos, se matriculou em um cursinho preparatório para iniciar os estudos para concursos. Como muitos jovens à procura do primeiro emprego, ele conta que fez cursos de informática básica e digitação, ainda na adolescência, além da prática com o manuseio do computador no dia a dia.

“Ter esses cursos profissionalizantes e a prática com o computador ajuda, mas quando você vai estudar para concursos é diferente. Tem que se dedicar à teoria também”, disse o candidato. A estratégia organizada por Bruno é a recomendada pelo professor da Solaris Concursos, Vimerson Dantas. Segundo ele, muitas pessoas não se saem bem nas provas porque priorizam outras disciplinas e “esquecem a prova de informática”, o que pode significar pontos valiosos e até definir a colocação.

“Muita gente acha que só usando o computador no dia a dia terá embasamento teórico para resolver as provas de concursos. Mas, há questões que exigem conhecimentos teóricos e que não usamos no cotidiano, como os nomes das funções, aplicativos, recursos das ferramentas. Muitas vezes você conhece o nome do ícone, mas não sabe o nome da função dele”, explicou o professor.

A principal dica do professor para quem está se preparando é conciliar a teoria sobre conhecimentos em informática com a prática. Neste caso, a resolução de exercícios de provas anteriores é o mais indicado. Segundo Vimerson Dantas, ao escolher o concurso para o qual a pessoa deseja concorrer, o primeiro passo é conhecer como é o tipo de prova cobrada pelas organizadoras do certame. “Escolhido o concurso, a pessoa deve focar na banca que idealizará as provas. Dessa maneira, você já sabe que tipos de questões elas costumam cobrar e os assuntos mais recorrentes”, acrescentou o especialista.

A dedicação aos estudos com a prática de exercícios rendeu à técnica em assuntos educacionais Jéssica Medeiros uma vaga em um dos concursos realizados pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Ela conta que já participou de 10 certames, dos quais seis abordaram questões de informática. Apesar de não ter conseguido resolver todas as questões cobradas nos exames, a média de 60% de acerto foi indispensável para a aprovação no cargo que ocupa hoje.

“A maior parte dos concursos que fiz foi para cargos de nível médio. Inicialmente fiz um cursinho e tinha um professor só para a disciplina de informática. Nos horários que eu tinha livre, estudava em casa resolvendo questões de provas anteriores e a cada concurso procurava conhecer a organizadora. Estudo os conteúdos de informática resolvendo exercícios”, indica.

CONTEÚDO INCLUI PACOTES DE DADOS

Para os interessados em prestar concursos na área financeira, como os previstos para este ano, a dedicação aos conteúdos na área de informática são fundamentais. A dica dos especialistas é focar os assuntos nos programas que utilizam pacotes de dados e envolvem planilhas, como Excel (programa da Microsoft).

De acordo com o professor Vimerson Dantas (foto), para este tipo de prova é necessário que o candidato também se dedique aos conteúdos de matemática, já que os programas que trabalham com planilha sempre apresentam situações que envolvem cálculo e não há condições do aluno memorizar todas as funções, como soma, média, intervalos, etc. Por isso, a dica do professor é que o candidato conheça as teclas de atalho.

“Geralmente as questões que cobram Excel e elaboração de gráficos são os mais temidos. As questões que envolvem design e ilustrações também. Por isso a importância de procurar resolver os exercícios. No caso do Excel, por exemplo, as pessoas confundem as funções de soma de uma coluna com a adição de dados de apenas um determinado intervalo daquela coluna. Às vezes, a troca de símbolos como dois pontos, ponto e vírgula, o cifrão, fazem a diferença no resultado”, alertou.

Além dessas regras básicas, o professor lembrou ainda que esse tipo de programa tem funções condicionais, como encontrar os valores de acordo com as condições propostas na questão. Ao contrário de muitos candidatos, a prova de informática não representa problema para Jhonatan José Melo, que foi um dos aprovados no concurso público promovido pelo governo do Estado. Porém, mesmo formado em webdesign, o rapaz conta que se mantém atualizado e procura estudar resolvendo exercícios.

“Vejo o edital e só procuro estudar a teoria quando tem algum assunto que não conheço. O que me ajuda mesmo são os exercícios. Desse concurso que passei, errei apenas uma questão e na prova do IFPB, que fiz ano passado, conferi no gabarito e errei duas. Acho que está dando certo e pretendo prestar concursos em outras áreas também”, planeja.

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Jornal da Paraíba

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