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ECONOMIA

Indústria de cimento vai ampliar produção

Indústria de cimentos Lafarge, instalada em Caaporã, pretende expandir em 13% a produção do principal insumo da indústria de construção.

Publicado em 14/05/2013 às 6:00 | Atualizado em 13/04/2023 às 15:52


Com a demanda de cimento das obras de transposição do São Francisco e de prospecção com a chegada da montadora da Fiat, em Goiana, a indústria de cimentos Lafarge, instalada em Caaporã, pretende expandir em 13% a produção do principal insumo da indústria de construção: o cimento. A Lafarge pretende subir de 1,5 milhão de toneladas do insumo, em 2012, para 1,7 milhão este ano
No ano passado, a Lafarge produziu 65% do cimento do Estado (2,3 milhões de toneladas), que atualmente tem duas indústria, segundo dados do Sindicato Nacional da Indústria Cimenteira (Snic).

Com atuação nas regiões Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste, a indústria Lafarge fornece material para as obras como a transposição do rio São Francisco (entre as cidades de Piranhas e Cajazeiras), e em Pernambuco, para as obras das barragens de Palmares e São João Benedito.

Segundo o diretor de comércio de cimento da Lafarge Brasil, Rogério Silva, o grupo possui nove fábricas no país e estações de moagem. “Em 2012, Caaporã representou cerca de 24% da nossa produção no país”, afirmou o diretor.

EM EXPANSÃO
Segundo o presidente da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (Fiep), Francisco Buega Gadelha, a Cimpor e a Lafarge são as duas indústrias em atuação na Paraíba, mas o mercado está expandindo. Estão chegando à Paraíba mais quatro empresas: Cimpor 2 (Intercement), Votorantim, Elizabeth e a Brennand.

A Paraíba atualmente é o segundo maior produtor de cimento do Nordeste e deve liderar o mercado na Região nos próximos anos com a instalação das novas indústrias.

“O Brasil como um todo está consumindo muito cimento porque há mercado com obras como a da Hemobrás, Fiat e Transnordestina”, afirmou Buega Gadelha.

Já o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil de João Pessoa (Sinduscon-JP), Fábio Sinval, a entrada de mais indústrias amplia o mercado, aumenta a concorrência e pode provocar queda de preços para a indústria da construção.

“Para o setor da construção é bom porque existe a concorrência e isso pode resultar em preços mais baixos. Mas acredito que o que é produzido na Paraíba não vai ficar restrito somente ao consumo interno, será exportado”, frisou.

Já o presidente do Sinduscon-PB, Lamir Motta, não acredita na queda de preços do cimento. “Existe um preço médio do produto e isso não tende a sofrer alteração. Mas a chegada de indústrias no Estado beneficia todos porque o maior consumidor do produto é o povo e não as construtoras. A Paraíba tem uma posição logística interessante, além de ser rica em calcário. Isso atrai os empresários”, frisou.

EMPREGOS
O diretor de comércio de cimento da Lafarge Brasil, Rogério Silva, afirmou que a indústria possui um recrutamento de pessoal permanente. Nas fábricas, a demanda maior é por profissionais qualificados, especialmente nas áreas técnicas, como manutenção (inspetores, programadores e planejadores). Há também vagas associadas a setores como Saúde e Segurança.

Segundo ele, os interessados em ingressar na empresa devem cadastrar seu currículo no vagas.com. De acordo com Rogério Silva, a localização geográfica da Paraíba é estratégica e facilita a distribuição do cimento para o Nordeste e outros pontos do país.

“A localização geográfica do Estado, no centro do Nordeste, e a proximidade com grandes centros consumidores, favorece a distribuição e venda não apenas de nosso cimento, mas também dos concretos Lafarge em toda a região. Diretamente a partir de Caaporã, abastecemos todo o Estado da Paraíba e também os estados de Pernambuco, Alagoas e Rio Grande do Norte. Pequenos volumes são direcionados ao Ceará”, frisou.

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Jornal da Paraíba

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