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CULTURA

Vertigem de palavras, imagens e sons

Professor e escritor Wellington Pereira, lança nesta sexta-feira (18) na Usina Cultural Energisa seu quarto livro de contos.

Publicado em 18/05/2012 às 6:30


"Eu não tenho nenhuma pretensão de escrever um romance", sentencia Wellington Pereira, autor que lança hoje, às 20h, na Usina Cultural Energisa, em João Pessoa, seu quarto livro de contos: Catálogo Ilustrado da Vertigem Humana (Edição do Autor, 84 páginas, R$ 30,00).

Coletânea de dez narrativas breves, a obra tem capa e ilustrações de Flávio Tavares, artista plástico a quem o ficcionista atribui a coautoria do trabalho.

"Sem ele (Flávio Tavares) o livro não existiria. Os desenhos não são meras ilustrações, mas 'vitrais narrativos' que me motivaram até a repensar certas histórias por tê-las ampliado e demarcado sua temporalidade", conta Wellington.

Lapidados a partir do que o contista chama de 'economia estética', os textos recorrem a frases e parágrafos curtos que demonstram o percurso de Wellington Pereira pelo jornalismo (ele é professor na área) e pela literatura, como leitor voraz de clássicos que, segundo ele, são sua companhia desde a juventude.

"Gosto muito de Kafka, de Flaubert e recorro muito a estes textos, não só na literatura como também em minhas disciplinas. São leituras constantes, às quais sempre retorno para aprender um pouco mais".

A música é também uma influência notável na obra: "Eu gosto de comparar o conto ao jazz: é como se você saísse do ponto central da melodia, fizesse suas variações e depois tivesse que voltar àquele tema".

No conto que abre o livro, 'O Barbeiro de Penny Lane', Wellington Pereira sugere que seja lido ouvindo a canção dos Beatles sobre a famosa rua de Liverpool.

"Sempre escrevo ouvindo música. Sou de uma família de músicos e de um pai telegrafista, profissão que tem muito apego com a sonoridade. Os gênero literários são também como instrumentos musicais que você escolhe tocar, e cada instrumento depende muito da 'embocadura' que se usa. Para mim é um desafio dizer com palavras o que normalmente se diria com parágrafos. É ao mesmo tempo um exercício prazeroso, que eu gosto muito de fazer e que eu pretendo continuar fazendo", conclui.

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Jornal da Paraíba

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