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VIDA URBANA

Igreja comemora o Dia de Reis

Festa lembra a visita de Gaspar, Melchior e Baltazar ao menino Jesus. Hoje se desmonta o presépio e guarda-se a árvore de Natal.

Publicado em 06/01/2013 às 8:00

O Dia de Reis, comemorado hoje, é a festa católica que lembra a data da visita dos três reis magos - Gaspar, Melchior e Baltazar - ao menino Jesus, em Belém, na Judéia, e que marca o encerramento do ciclo natalino. É a hora de desmontar o presépio e de guardar a árvore de Natal. Diferentemente dos Estados vizinhos, do Rio Grande do Norte e de Pernambuco, na Paraíba a festa está esquecida e a comemoração se restringe a celebração litúrgica e eventos profanos que acontecem tradicionalmente nos municípios do Conde, no Litoral Sul; em Tacima, no Agreste; e Itapororoca, no Litoral Norte.

“A Festa de Reis é a manifestação de Jesus Cristo a humanidade e a universalização de sua mensagem para todos os povos”, explicou o monsenhor Ivônio Cassiano, pároco da Igreja São Pedro e São Paulo, em João Pessoa. O monsenhor salienta, ainda, que para revelar a majestade do Menino Jesus, os Reis Magos ofertaram presentes preciosos: ouro, incenso e mirra.

A especialista em Artes, Terezinha Lino, que durante 10 anos encenou o pastoril religioso, também conhecido como lapinha, na paróquia da cidade de Patos, no Serão paraibano, lamenta o desaparecimento da tradição de encenar a chegada dos Reis.

“O pastoril é um folguedo folclórico típico da Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte, mas, atualmente, a tradição de festejar a festa de Reis com o pastoril religioso está esquecida no nosso Estado. As encenações não acontecem mais”, lamentou.

Entre 1992 e 2002, a especialista reunia crianças carentes em Patos e apresentava trechos bíblicos para a população.

Para a especialista, retomar a tradição do pastoril religioso fortalece a cultura paraibana. “Tenho esperança de conseguir formar um grupo em João Pessoa para resgatar a tradição do pastoril e o folclore da região”, declarou Terezinha Lino.

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Jornal da Paraíba

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