VIDA URBANA
Agentes prendem 17 durante revista
Dados são do Presídio Romero Nóbrega, em Patos.
Publicado em 22/04/2014 às 8:00
Pelo menos 17 pessoas já foram presas este ano tentando entrar com drogas e objetos ilícitos no presídio Romero Nóbrega, em Patos, Sertão paraibano. O último caso ocorreu no domingo, durante a revista íntima que antecede a visita aos presos. A dona de casa Edilene Santos Gomes foi flagrada com 100 gramas de uma substância semelhante a crack escondida na região genital. Ela foi presa e encaminhada para a unidade feminina do presídio.
De acordo com o diretor do presídio, Jardson Fonseca, esse número tem causado certo espanto, já que cada vez mais pessoas estão sendo pegas tentando entrar no presídio portando substâncias proibidas em regiões genitais. De acordo com ele, são permitidas duas visitas por semana na unidade, uma íntima que acontece na quarta-feira, e a familiar aos domingos. E o flagrante desse delito tem sido uma constante desde o início deste ano.
“As pessoas continuam tentando transportar drogas e celulares para dentro do presídio, mesmo com a mudança de metodologia do nosso sistema de inteligência que se tornou mais eficiente e tem efetuado muitas prisões desde o ano passado. Só em 2013 foram cerca de 50, quase quatro por mês, o que dá uma por semana. E este ano já aconteceu de prendermos duas pessoas em uma semana”, explicou o diretor apontando que a média de flagrantes por esse crime em 2014 é de 4,25 prisões por mês, número um pouco maior do que o ano passado que registrou média de quatro flagrantes.
Além do transporte na região genital, o diretor ainda aponta outras técnicas de ocultamento de entorpecentes e aparelhos de telefone celular que são utilizadas pelos visitantes dos presos.
Segundo ele, já foram flagrados celulares e carregadores dentro de potes de margarina, doces e caixas de leite, além de maconha e crack escondidos em bolos e comidas de panela.
“Nosso serviço de inteligência tem trabalhado desde a entrevista que essas pessoas são submetidas, e já identificamos quando há alguma irregularidade. Apesar das tentativas, esperamos que diminua a quantidade de prisões, já que vamos continuar com esse trabalho preventivo”, acrescentou Jardson Fonseca.
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