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VIDA URBANA

Estado entrega centro de apoio às mulheres

Centro Estadual de Referência da Mulher Fátima Lopes irá oferecer serviços para recuperação, desenvolvimento e segurança da mulher agredida.

Publicado em 13/12/2012 às 6:00


Um novo centro instalado ontem em Campina Grande espera atender inicialmente cerca de dez mulheres por dia, vítimas de violência física ou psicológica. O Centro Estadual de Referência da Mulher Fátima Lopes, que já está em funcionamento na Avenida Pedro II, no bairro do São José, oferece serviços voltados para a recuperação, desenvolvimento e segurança da mulher agredida. O governador do Estado, Ricardo Coutinho, presente na inauguração, contou que os municípios paraibanos também precisam começar a se preocupar em criar ações voltadas para a proteção das vítimas deste tipo de violência.

O governador visitou as instalações já prontas do centro e afirmou que conta com a participação dos municípios na tentativa de diminuir os casos de violência na Paraíba, que já registrou um índice alarmante este ano, 127 mulheres assassinadas. “É preciso quebrar esse ciclo de violência. A iniciativa tem que partir da própria sociedade, com a conscientização. Homens e mulheres precisam viver com civilidade e os municípios paraibanos também são responsáveis por garantir a segurança e ações voltadas neste sentido”, disse.

De acordo com o Governo Estadual, foram investidos mais de R$ 313 mil com a instalação do local, com contrapartida estadual de R$ 156 mil. A estrutura conta com várias salas de acolhimento onde serão atendidas as mulheres que procurarem ajuda. Conforme a secretária Estadual da Mulher e do Desenvolvimento Humano, Iraê Lucena, o atendimento pretende ir além da cidade, atingindo diversas regiões do Estado. “Nós disponibilizamos inclusive um veículo para atender as vítimas que moram longe de Campina Grande. No Centro, elas serão ouvidas por especialistas, que vão encaminhar o caso para uma solução”, explicou.

A coordenadora do Centro, Isânia Monteiro, irmã de Isabella Pajuçara, assassinada durante o crime que ficou conhecido como o 'estupro coletivo de Queimadas', contou que o equipamento é indispensável para ajudar, especialmente, as mulheres mais carentes. Ela explicou que a equipe será composta de 15 funcionários, dentre psicólogos, advogados, assistentes sociais e pedagogos, que farão toda a orientação necessária e encaminhamento à justiça ou abrigos, caso haja necessidade. “Para mim é uma forma de continuar lutando, em busca de alternativas para conter a violência e ajudar as vítimas de crimes contra a mulher”, contou.

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Jornal da Paraíba

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