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VIDA URBANA

Legislação é motivo de polêmica na PB

Professores, autoridades na área da Educação e até alunos divergem sobre a implantação do sistema de cotas.

Publicado em 31/08/2012 às 6:00

Apesar de sancionada, a legislação ainda é motivo de polêmica e não tem consenso entre especialistas da Paraíba. O secretário de Educação do Estado, Harrison Targino, defende a implantação do sistema de cotas e acredita que a medida vai corrigir uma injustiça cultural e possibilitar que os alunos da rede pública tenham mais acesso aos cursos de graduação.

Sou favorável à implantação ao Sistema de Cotas, porque a disputa será igual para igual. É notório que os alunos das escolas particulares recebem uma educação de mais qualidade. Na escola privada, o aluno possui mais recursos pedagógicos e toda estrutura necessária para aprender e evoluir. Em casa, os alunos ainda têm mais acesso à internet, a tablets, a revistas, a jornais, a canais fechados de televisão, coisas que não se encontram com facilidade na residência do estudante da rede pública”, observa.

“Antes mesmo das cotas virarem lei, já defendia a criação dela, nos conselhos de ensino da Universidade Estadual da Paraíba, anos atrás. Fazer justiça não é tratar todo mundo de uma forma igual, mas tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais, na medida de sua desigualdade”, acrescentou.

Já o professor do Departamento de História da UFPB e doutor em Teoria Política Jaldez Meneses observa que a medida é paliativa e não resolverá totalmente os problemas que afetam a educação brasileira. Apesar de defender a implantação do sistema de cotas, ele ressalta que o procedimento não deve ser utilizado por tempo indeterminado.

“As cotas vieram para corrigir uma lacuna de desigualdade existente no país há muitos anos, mas precisam ser temporárias, porque são paliativas e não estruturantes. É preciso que o sistema seja acompanhado por outras políticas maiores para melhorar a qualidade da Previdência Social, do acesso ao emprego e da própria educação. Os problemas precisam ser corrigidos na base. Só assim darão resultados, como ocorre em outros países”, observa.

O professor de Geografia Ésio Augusto de Barros também vê com preocupação a implantação das cotas. Há 15 anos, ele prepara alunos para ingressar no ensino superior e observou que o número de vagas ofertadas no ensino público não está acompanhando o crescimento da população.

“Não sou contrário à ideia de oferecer vagas aos menos favorecidos, mas sou contrário ao formato que o governo deu a esse programa”, comentou Ésio Augusto de Barros.

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Jornal da Paraíba

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