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COTIDIANO

Irmãos dizem saber a verdade sobre a morte do marido da ex-delegada

Lindoaldo e Lindoberto dos Santos dizem que não se sentem seguros e que não comem mais as refeições do presídio do Roger. Diretor Dinamérico Cardim revelou que também sofre ameaças.

Publicado em 30/10/2008 às 11:59

Karoline Zilah
Com informações da TV Cabo Branco

Pela primeira vez, os irmãos Lindoaldo e Lindoberto dos Santos resolveram falar sobre as ameaças de morte que estariam recebendo após a descoberta do plano da ex-delegada Divani Pinto para envenená-los. Eles deram uma entrevista exclusiva para a equipe do JPB, da TV Cabo Branco. O juiz de Execuções Penais, Carlos Martins Beltrão Filho, autorizou a entrada da reportagem no presídio do Roger para a realização da entrevista.

O encontro aconteceu na manhã desta quinta-feira (30). Os irmãos pediram para não mostrar o rosto e disseram que são alvos da ex-delegada porque eles saberiam a verdade sobre o assassinato do marido dela. “Ela quer matar a gente por queima de arquivo porque a gente sabe quem realmente matou o marido dela. Foi um preso da [Penitenciária de Segurança] Máxima que trabalhava para ela. Divani era advogada dele também”, revelou Lindoberto.

Lindoberto disse que a dupla não se sente segura. Eles têm medo de comer as refeições do presídio, temendo um possível envenenamento. Eles informaram que comem apenas alimentos levados pela família até o presídio.

Lindoaldo comentou que conheceu a delegada em setembro de 2007 quando foi preso por porte ilegal de armas. Os irmãos são acusados de matar o advogado Ricardo Albuquerque, marido de Maria Divani Pinto. Eles estão presos há 10 meses e ainda não foram julgados.

O diretor do presídio, Dinamérico Cardim, disse que o Serviço de Inteligência da polícia descobriu que haveria um novo plano para matar os detentos nesta quarta, desta vez com um objeto perfuro-cortante, como uma faca ou espeto. Ele ainda falou para a reportagem que está recebendo ligações anônimas ameaçando ele e sua família de morte.

O advogado de Divani Pinto, Gleydson Silvanio Pedrosa, não foi localizado pela reportagem da TV Cabo Branco para comentar as acusações.

Imagem

Jornal da Paraíba

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