VIDA URBANA
Suspeito de arrombamentos em lojas de Campina Grande é preso em Sapé
Ações eram combinadas em cemitério e também aconteciam em Sapé, Itabaiana, Alagoa Grande e Esperança.
Publicado em 03/11/2017 às 11:41
Um jovem de 18 anos suspeito de ser o líder de uma quadrilha que vinha arrombando lojas no Centro de Campina Grande foi preso na manhã desta sexta-feira (3) depois de uma ação criminosa na cidade de Sapé. A ação dos suspeitos também acontecia em Sapé, Itabaiana, Alagoa Grande e Esperança e era feita utilizando um carro, que em marcha ré danificava as portas dos estabelecimentos. Outros suspeitos conseguiram fugir, mas já foram identificados.
De acordo com o comandante da 3ª Companhia do 7º Batalhão, capitão José Targino, o grupo é de Campina Grande e costumava se reunir em um cemitério para planejar as ações. O grupo é composto por mais dois jovens e o trio é morador do bairro do Monte Santo, em Campina Grande. "O preso revelou que eles usavam o cemitério do bairro onde moravam como uma espécie de escritório do crime, planejando roubos de carros para utilizarem os veículos em arrombamentos de lojas, dando marcha ré para danificar a porta dos estabelecimentos e depois roubar as mercadorias”, disse o capitão.
Ainda segundo o capitão, no arrombamento desta sexta-feira eles estavam em dois carros. O que foi preso estava em um Prisma, que foi roubado no dia 27 de outubro em frente a um restaurante de Campina Grande. Os outros dois suspeitos estavam em um Gol. "Após arrombarem a loja em Sapé, as guarnições montaram um cerco e na fuga eles se dividiram, mas o Prisma, que era onde estavam as mercadorias furtadas e o líder do bando, foi alcançado e o suspeito preso”, completou o capitão. Com o preso foi encontrado várias peças de roupas.
O grupo que conseguiu fugir também é suspeito de arrombar, na madrugada de sábado (28), uma outra loja em Itabaiana usando a mesma forma de arrombamento.
Na segunda semana de outubro, cinco lojas foram arrombadas com o mesmo método usado pelo grupo desarticulado nesta sexta-feira. Por conta disso, os lojistas começaram a instalar postes de ferro nas calçadas para evitar que os assaltantes tivessem acesso ao local com os veículos usados no crime. A estratégia, no entando, foi considerada irregular pela prefeitura, já que viola o direito de acessibilidade dos pedestres.
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