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COTIDIANO

MP denuncia cinco acusados de tortura

Grupo comandava tráfico de drogas em penitenciárias do Sertão e contava com dois ex-diretores de presidios e agentes penitenciários.

Publicado em 06/06/2012 às 6:00


A operação que desarticulou um grupo interestadual acusado de comandar o tráfico de drogas no interior de presídios, culminou em denúncia do Ministério Público oferecida contra dois ex-diretores e três agentes penitenciários. Eles são acusados de torturar até a morte o detento Marcelo Batista Torres de Mesquita, conhecido como ‘Marcelo Oliveira’, em outubro de 2011. A vítima foi encontrada morta dentro do Presídio Regional de Patos, no Sertão do Estado.

O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) denunciou Estênio da Nóbrega Dantas, 31 anos, ex-diretor do Presídio Regional de Patos, e Denis Pereira Januário, 35 anos, ex-diretor do Presídio Regional de Catolé do Rocha; além dos agentes Fábio Miguel Lopes, 27 anos; Emmanuel Nunes de Oliveira, 24 anos; e Wigner Leite dos Anjos, 29 anos. Todos se encontram detidos em João Pessoa.

Marcelo Oliveira havia sido preso na operação ‘Laços de Sangue’, no ano passado, acusado de ser um dos líderes das famílias Oliveira e Suassuna, envolvidos em uma série de homicídios após uma ‘guerra de famílias’. Na semana passada, a Polícia Civil concluiu os inquéritos após as operações ‘Hidra I e II’, indiciando 31 pessoas.

Segundo as investigações da polícia, ele foi assassinado no mesmo dia em que chegou na Penitenciária Regional Romero Nóbrega, em Patos. Marcelo teria sido espancado em uma sessão de tortura promovida pelos agentes e diretor do presídio e, posteriormente, foi carbonizado dentro de uma cela.

De acordo com o delegado de homicídios em Patos, Hugo Lucena, a morte de Marcelo Oliveira teria sido uma represália ao assassinato de Aldo Suassuna de Sousa, conhecido por ‘Mimi’, executado a tiros em frente ao presídio feminino de Patos, em junho de 2011. Marcelo era acusado de praticar o crime, mais um dos homicídios ocorridos por causa rixa entre Oliveira e Suassuna.

Para o Ministério Público, as investigações apontam que após a morte de Aldo Suassuna de Sousa, a oitiva de um preso levou a descobrir um possível plano da família Oliveira, com objetivo de assassinar os Estênio Dantas e Denis Pereira, o que levou a organização a torturar Marcelo Oliveira.

Os cinco foram indiciados por tortura seguida de morte, formação de quadrilha e fraude processual, por terem modificado a cena do crime ao atear fogo na vítima. Outros 26 indiciados na operação Hidra respondem por tráfico e associação ao tráfico.

Este segundo inquérito remetido ao Ministério Público investiga a organização conhecida como ‘O Cordão’. Com a conivência dos agentes e diretores penitenciários no presídio de Patos, detentos vinham liderando o tráfico interestadual de drogas no Sertão da Paraíba e Pernambuco.

Imagem

Jornal da Paraíba

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