VIDA URBANA
Navio com gasolina chega ao Porto de Cabedelo e descarrega combustível
A embarcação trouxe 13 mil toneladas de combustível, que é suficiente para abastecer postos paraibanos por dez dias.
Publicado em 08/01/2016 às 14:57
Um navio com a carga de 13 mil toneladas de combustíveis atracou no Porto de Cabedelo às 5h50 de hoje. A embarcação, que veio do Porto de Suape, em Pernambuco, trouxe 8 mil toneladas de gasolina e 5 mil de óleo diesel. Segundo uma estimativa feita pelo gerente de operações da Companhia Docas, que administra o porto, Lúcio Roberto Nunes, essa quantidade de combustível é suficiente para abastecer os postos da Paraíba por dez dias. “Se levarmos em consideração que a média de consumo de combustível no Estado por mês, que é de 45 mil toneladas, então a previsão é que podemos fazer é essa”, analisa.
Um novo navio, também oriundo do Porto de Suape, está previsto para chegar a Cabedelo na próxima quarta-feira, carregando mais 18 mil toneladas de combustível. “Então, acredito que com esse novo carregamento já dê para normalizar a situação da Paraíba”, prevê Nunes.
O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Derivados de Petróleo no Estado da Paraíba (Sindipetro-PB), Omar Hamad, também acredita que o problema do desabastecimento está próximo de ser resolvido. “Em quinze anos trabalhando nessa área, eu nunca vi algo parecido com essa falta de combustível. Mas esse carregamento de hoje é suficiente para 8 a 10 dias, e com a chegada dessa nova carga, a situação do Estado deve melhorar”, afirma Hamad.
A operação de descarregamento do navio Mr Pat Brown, que tem a bandeira das Ilhas Marshall, começou por volta das 9h da manhã de hoje e deve durar cerca de 40 horas. O problema de desabastecimento de combustíveis na Paraíba completou duas semanas ontem. No ápice do período, o litro da gasolina chegou a custar R$ 4,15.
Na última quarta-feira (6), a Receita Estadual começou um levantamento para investigar se as distribuidoras de combustível estão prejudicando a comercialização no estado ao reter o produto. O levantamento foi pedido pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB), que também instaurou um inquérito civil para investigar as causas do desabastecimento no Estado.
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